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Presidente da Argentina divide Ministério da Fazenda e Finanças em dois

Fazenda será comandada pelo economista Nicolás Dujovne

Por EFE 26/12/2016 18h25
Presidente da Argentina divide Ministério da Fazenda e Finanças em dois
Reprodução - Foto: Assessoria
O ministro da Fazenda e Finanças Públicas da Argentina, Alfonso Prat-Gay, encarregado até então de toda a política econômica do país, foi demitido pelo presidente Mauricio Macri nesta segunda-feira (26).

"O presidente Macri fez uma mudança na equipe de governo. Pediu a renúncia do ministro Prat-Gay e dividiu o ministério em dois", disse o chefe de gabinete da presidência, Marcos Peña.

Luis Caputo, até então secretário da pasta, assumirá o Ministério das Finanças. Já a Fazenda será comandada pelo economista Nicolás Dujovne.

A normalização do mercado cambial, assim como o acordo firmado com grandes fundos de investimento que permitiu o país sair da moratória no qual estava desde a grave crise que sofreu em 2001, são dois dos principais êxitos da gestão Prat-Gay no primeiro ano do governo de Macri. No entanto, o país não saiu da recessão.

"Queremos reforçar e agradecer enormemente o trabalho de Prat-Gay, que assumiu um ministério muito desafiante em um ano muito desafiante pela transição econômica", ressaltou o chefe de gabinete.

"Ele conseguiu grandes coisas, como a estabilização cambial, a normalização de nossas relações financeiras internacionais a partir da saída da moratória. A possibilidade de melhorar a situação de lucro e agora o ajuste fiscal", destacou Peña.

Além disso, o chefe de gabinete acrescentou que Prat-Gay está indo a Villa La Angostura, na província de Neuquén, no sul do país, onde o presidente está de férias, para almoçar com ele.

"Devido às diferenças que sobre o projeto de funcionamento da equipe, achávamos que era melhor fazer uma mudança", explicou.

A notícia ocorreu pouco depois de a Câmara dos Deputados terem bloqueado uma importante reforma sobre os impostos sobre os salários. O projeto acabou aprovado com diversas mudanças, após intensos debates entre o governo e as centrais sindicais.