Interior

Defensoria Pública se reúne com lideranças Kariri-Xocó

Objetivo do órgão estadual é avançar no atendimento às demandas coletivas

Por Ascom Defensoria Pública de Alagoas 25/04/2025 01h14
Defensoria Pública se reúne com lideranças Kariri-Xocó
Objetivo do encontro foi acompanhar de perto as principais demandas coletivas da comunidade - Foto: Ascom Defensoria Pública de Alagoas

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DP/AL) realizou, nesta semana, uma reunião estratégica com lideranças da etnia Kariri-Xocó, na aldeia situada em Porto Real do Colégio. O objetivo do encontro foi acompanhar de perto as principais demandas coletivas da comunidade e alinhar os próximos passos do programa Expresso Indígena.

A reunião foi conduzida pelos defensores públicos Daniela Protásio dos Santos e Isaac Vinícius Costa Souto, e contou com a participação de representantes da Prefeitura Municipal, como o secretário de Obras, Edinaldo Soares, e a secretária de Educação, Rosana dos Santos Borges. Também estiveram presentes membros do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

Entre os temas debatidos, destacaram-se o acesso à saúde, a oferta de educação de qualidade, a coleta de resíduos sólidos e a valorização da cultura tradicional. A equipe da Defensoria também ouviu novas demandas da comunidade, algumas delas identificadas durante o Acampamento Terra Livre, realizado em Brasília (inserir data exata).

Para os defensores públicos, o encontro reforçou o compromisso da instituição com a promoção dos direitos dos povos originários, por meio do diálogo constante e da articulação interinstitucional.

“O momento foi bastante positivo e reafirma o compromisso da Defensoria Pública com o acompanhamento das demandas das comunidades indígenas, promovendo a articulação entre diferentes setores na garantia de direitos”, avaliou Isaac Souto.

Já a defensora Daniela Protásio ressaltou a importância da escuta ativa nesse processo: “Foi um encontro extremamente proveitoso. Tivemos a oportunidade de dialogar sobre os direitos da comunidade indígena e, principalmente, de ouvir diretamente das lideranças quais são suas principais necessidades e prioridades.”