Interior

Comissão analisa reconhecimento de personalidades

Universidade Federal de Alagoas está sediando trabalho; grupo é formado por autoridades estaduais e federais

Por Claudio Bulgarelli / Sucursal Região Norte 22/11/2024 09h37 - Atualizado em 22/11/2024 10h50
Comissão analisa reconhecimento de personalidades
João Jorge, presidente da Fundação Cultural Palmares, participou da abertura da primeira reunião - Foto: Edilson Omena

Dando continuidade às homenagens do Dia da Consciência Negra, dia 20 de novembro, agora com reconhecimento de feriado nacional, a Universidade Federal de Alagoas está sediando até a sexta-feira, dia 22, com organização da Fundação Palmares, o evento Diálogos Palmarinos: personalidades negras, herança e legado. Na oportunidade está acontecendo as reuniões ordinárias da Comissão formada por autoridades locais e federais para análise do aumento de personagens negras com reconhecimento histórico.

Tudo teve início como parte das celebrações do Novembro Negro, quando a Fundação Cultural Palmares lançou uma série de matérias especiais para homenagear grandes figuras negras que fizeram história no Brasil, com destaque para o papel fundamental de líderes como Zumbi dos Palmares, Aqualtune, Ganga Zumba, Acotirene e Dandara, que reconhecem a importância de cada um deles na resistência contra a escravização e na construção de uma identidade cultural e de luta para o povo negro.

Além de personalidades históricas ligadas ao período da escravidão, existem pessoas ligadas à política, música, artes, literatura e no ativismo, que lutaram pela inserção social do povo negro no Brasil, como Machado de Assis, Luís Gama, Maria Firmino dos Reis, Mãe Menininha do Gantois, Milton Santos, Carolina Maria de Jesus e Pixinguinha. Além desses, existem mais de uma centena de outros nomes já reconhecidos pelo movimento de matiz africana.

Para o presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge, que participou da abertura da primeira reunião ordinária, é importante preservar na memória os nomes mencionados, mas é fundamental reconhecer mais nomes ao longo da história que registra a chegada dos primeiros escravos no Brasil até o momento atual.