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6ª Expedição Científica do Baixo São Francisco: Codevasf lança mais de 100 mil alevinos no Velho Chico alagoano

Por Assessoria 27/11/2023 16h41
6ª Expedição Científica do Baixo São Francisco: Codevasf lança mais de 100 mil alevinos no Velho Chico alagoano
A 6ª Expedição Científica do Baixo São Francisco acontece até o próximo dia 30 de novembro (quinta-feira) - Foto: Arquivo/Codevasf

Como parte da programação da 6ª edição da Expedição Científica do Baixo São Francisco, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) lançou nas águas do Velho Chico cerca de 100 mil alevinos de espécies nativas do rio. Os peixamentos foram promovidos nos municípios alagoanos de Piranhas, Traipu e Porto Real do Colégio. As ações foram realizadas por meio do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, unidade da Codevasf em Porto Real do Colégio.

Nos peixamentos, a Codevasf utilizou exemplares de peixes juvenis em sua maioria, distribuídos em seis espécies nativas da bacia do São Francisco: cari-amarelo (Pterygoplichthys etentaculatus), curimatã-pacu (Prochilodus argenteus), mandi-amarelo (Pimelodus maculatus), pacamã (Lophiosilurus alaxandrii), piaba (Astyanax bimaculatus) e piau-verdadeiro (Megaleporinus obtusidens).

A 6ª Expedição Científica do Baixo São Francisco acontece até o próximo dia 30 de novembro (quinta-feira). O percurso teve início no dia 21/11, em Piranhas. No total, serão percorridos mais sete municípios alagoanos: Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, São Brás, Igreja Nova, Piaçabuçu e Penedo, onde acontece o encerramento. No roteiro, está incluído também a cidade sergipana de Propriá.

Saiba mais sobre a expedição


O programa das Expedições Científicas do Baixo São Francisco surgiu com o objetivo de bioprospectar, conhecer e divulgar a situação do Baixo São Francisco, quanto aos aspectos sociais de comunidades ribeirinhas, comunidades de pescadores, situação da pesca, identificar os impactos e a qualidade da água do rio, a ictiofauna, problemas ocasionados pelo represamento, assoreamento, desmatamento, avaliar os poluentes presentes no ambiente aquático e o uso de agrotóxicos e os efeitos da cunha salina sobre as comunidades ribeirinhas e o ambiente, para propor ações mitigadoras, por meio de programas de educação ambiental e ações prático-científicas.

Com informações: Universidade Federal de Alagoas - https://ufal.br/