O trecho de praia em torno do principal projeto turístico de São Miguel dos Milagres, o Orla dos Milagres, parado a quase dois anos, desde quando a nova gestão assumiu, voltou a ser palco de invasões. Alguns empresários reclamaram e Marcelo Peixe Frito afirmou: “Ao que tudo indica o município de São Miguel dos Milagres está fadado a continuar sendo o pior destino turístico da Rota dos Milagres em infraestrutura para os turistas que visitam a região”, disse. O empresário fez a afirmação diante do fato de que nos últimos meses a orla da cidade, mais precisamente nas redondezas do bar conhecido como Recanto da Mijadela, voltaram as invasões na faixa de marinha e todo tipo de desordem, além de crimes ambientais por parte de populares que insistem em fixar pontos comerciais irregulares.

ÁREAS PROIBIDAS

Duas semanas atrás, técnicos da SPU (Secretaria do Patrimônio da União), diante das denúncias, estiveram no local e colocam placas sobre a proibição de ocupação em área de marinha. De nada adiantou, pois continuam acontecendo, em total desrespeito ao poder judiciário que, como todos sabem, entre os anos de 2019/2020, mandou através de decisão judicial retirar todas as estruturas precárias irregulares da localidade para a execução do Projeto Orla dos Milagres.

Segundo o empresário Marcelo Peixe Frito, a Prefeitura Municipal, que por sua vez tinha autorizado a liberação para construção do Projeto Orla dos Milagres no ano de 2019/2020/2021, por algum motivo, voltou atrás e não está permitindo a realização de tal projeto. “Muito pelo contrário, fornece alvarás de funcionamento para essas estruturas irregulares e permite que as mesmas usem a calçada de acessibilidade dos pedestres para montagem também dessas estruturas e pasmem, que utilizem a área reservada para estacionamento de veículos para que os comerciantes coloquem mesas e cadeiras para atendimento de clientes”.

A Secretaria de Patrimônio da União, no entanto, já tomou providências a respeito do descaso na faixa de Marinha, instalando placas. Informou também aos que infringem a lei que desmontem as estruturas irregulares, pois serão notificados e multados. A reportagem procurou o secretário de Meio Ambiente de São Miguel dos Milagres, Erick Melo, que ainda não se posicionou a respeito.