Interior

Abastecimento em cidades da Bacia Leiteira é retomado nesta segunda (21)

Técnicos trabalharam na Estação Elevatória 1 para instalar equipamentos no lugar dos roubados no dia 16

Por Casal 21/02/2022 14h36
Abastecimento em cidades da Bacia Leiteira é retomado nesta segunda (21)
Sistema está operando com a capacidade em torno de 80% do total - Foto: Casal

O abastecimento de água nas cidades atendidas pelo Sistema Coletivo da Bacia Leiteira voltou a ocorrer neste fim de semana, de forma gradativa, e encontra-se em recuperação nesta segunda-feira (21).

A retomada do serviço foi possível graças ao trabalho dos técnicos da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), durante os últimos dias, com o objetivo de repor cabos e componentes elétricos em lugar dos que foram roubados durante um assalto ocorrido no dia 16, na Estação Elevatória de Água Tratada 1 (EEAT-1), em Pão de Açúcar.

O retorno do abastecimento ocorreu neste domingo (20) e deve seguir em recuperação gradativa pelos próximos dias, tendo em vista que 18 cidades são atendidas pelo Sistema Coletivo da Bacia Leiteira.

Segundo técnicos da Unidade de Negócio Bacia Leiteira, da Casal, o sistema está operando com a capacidade em torno de 80% do total e esse percentual deverá aumentar com o passar dos dias até atingir a normalidade.

Como funciona o sistema


O Sistema Coletivo da Bacia Leiteira atende a 18 cidades. A água é captada no Rio São Francisco, em Pão de Açúcar. Após a captação, o líquido é bombeado e segue pela adutora até a EEAT-1, ainda em Pão de Açúcar.

Na EEAT-1, os conjuntos motobombas fazem um novo bombeamento até a EEAT-2, situada no município de São José da Tapera. De lá, o líquido é novamente bombeado até chegar a um reservatório-pulmão, na Serra do Parujé, em Olho D’água das Flores. É desse reservatório que saem as adutoras com destino a todas as cidades atendidas.

As mais distantes desse ponto são Major Izidoro, Cacimbinhas e Jaramataia, de um lado, e Maravilha e Ouro Branco, do outro lado. Como ficam no final da rede, essas cidades costumam receber água com um prazo maior, ou seja, o líquido leva mais tempo, passa por várias estações elevatórias e percorre uma distância maior até chegar aos moradores desses locais.