Interior

Sindicato realiza ações para acabar com superlotação de presos em Igreja Nova

Além da superlotação, Sindpol quer definir solução dos problemas estruturais da delegacia do município

Por Assessoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas 31/03/2018 14h43
Sindicato realiza ações para acabar com superlotação de presos em Igreja Nova
Reprodução - Foto: Assessoria
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) coloca em prática várias medidas, objetivando acabar com a superlotação de presos, bem como definir solução dos problemas estruturais da delegacia de Igreja Nova. Veja abaixo: Delegacia Geral O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, encaminhou expediente ao Delegado Geral, Paulo Cerqueira, solicitando providências quanto à retirada de presos e solução das precárias condições da delegacia. No documento, o Sindicato enfatiza que o Ministério Público, através do expediente nº 02/2017, em 25 de setembro de 2017, da Promotoria de Igreja Nova, recomendou a retirada de todos os presos em um prazo de 30 dias, o que não correu. Reunião com a Comissão de Direitos Humanos da ALE O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, também solicitou uma reunião com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado estadual Galba Novaes, visando denunciar a situação e buscar solução à superlotação de presos na Delegacia de Igreja Nova. Denúncias à OAB/AL e à Justiça O Sindpol também encaminhou documentos ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL, advogado Ricardo Moraes, e ao supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do Tribunal de Justiça, desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, denunciando a superlotação de presos e as condições insalubres da delegacia de Igreja Nova. Situação da delegacia A delegacia de Igreja Nova está com 15 presos. Na semana passada, haviam 23, em um local que não tem condições para permanecer nenhuma pessoa. A carceragem possui espaço físico inadequado. O ambiente é quente, sem ventilação e com iluminação precária. Com entupimento da fossa e encanação quebrada, os dejetos dos presos passam para o lado de fora da parede e ficam a céu aberto, causando mal cheiro em toda área em volta da delegacia. Existem muitos entulhos, materiais de apreensão, como motos e carros, que poluem o local e tornam ambiente para insetos e roedores. As paredes apresentam rachaduras, infiltrações e mofos. “As condições atuais da delegacia propiciam risco imediato aos policiais civis, aos presos e à comunidade circunvizinha, podendo ocorrer fugas ou tentativas de resgate de detentos, bem como a contaminação de doenças infectocontagiosas” informa o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, acrescentando que os policiais civis acabam sendo impedidos de realizar a investigação e elucidar os crimes devido à custódia de presos em um local precário e desumano.