Esportes
Após interrupção de procedimento de morte cerebral, jogador do sub-20 do Bragantino é transferido
Atleta saiu às 8h desta quinta-feira em ambulância para hospital em Ribeirão Preto. Pedro Severino, de 19 anos, se envolveu em acidente de trânsito em Americana e foi socorrido em estado grave

O jogador do sub-20 do Red Bull Bragantino Pedro Severino, de 19 anos, foi transferido na manhã desta quinta-feira (6) para o Hospital da Unimed, em Ribeirão Preto (SP). A informação foi confirmada pelo Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana (SP), onde o atleta estava internado desde o acidente de trânsito que sofreu na terça-feira (4).
Na quarta (5), a unidade médica informou que interrompeu o protocolo de morte cerebral de Pedro Severino, que havia sido iniciado na terça, por conta dele ter tido um reflexo de tosse após a retirada da sedação. O jogador foi transferido de ambulância para o município do interior de São Paulo às 8h. A viagem dura aproximadamente 3h30.
De acordo com o Hospital da Unimed de Ribeirão Preto, o estado de saúde de Pedro é grave e estável.
"O caso será acompanhado pelas equipes de intensivistas e de neurocirurgia do hospital, que já iniciou avaliação médica do paciente.O Hospital Unimed Ribeirão Preto reforça seu compromisso com a excelência no atendimento e seguirá prestando toda a assistência necessária ao paciente e seus familiares", disse a unidade médica em nota.
Interrupção de procedimento
O Conselho Federal de Medicina define como obrigatórios os seguintes procedimentos para determinação da morte encefálica:
dois exames clínicos que comprovem a ausência de percepção e a falta de funcionamento do tronco encefálico;
teste que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima; e
exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica.
Situação inédita, diz diretor de hospital
Durante a madrugada de quarta, a equipe médica retirou a sedação do atleta, que respirava 100% com a ajuda de aparelhos.
À EPTV, afiliada da TV Globo, o diretor técnico do hospital afirmou que, em 41 anos de profissão, nunca viu uma situação como essa porque, apesar de fazer parte do protocolo, o mais comum é que, a partir do início da retirada da sedação, o quadro evolua a óbito - o que ainda pode acontecer, considerando que o estado de saúde é grave.
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