Esportes
CSA faz denúncia contra caso de racismo
Tomas Bastos foi chamado de “macaco” por uma torcedora do Ypiranga e jogo foi paralisado para detenção da acusada
Dois jogos, um ponto. A Série C de pontos corridos começou acelerada, e o CSA sabe que precisa mudar a rota para ficar no grupo os classificados para próxima fase. No final de semana, longe de casa, o empate diante do Ypiranga-RS foi celebrado pelo elenco, por conta da situação de jogo.
“Contra uma equipe que vem tendo uma sequência de elenco e nos últimos três anos vem se classificando para o quadrangular final. Não é fácil. A gente tem que entender muito bem o campeonato. Na Série C, você tem que competir muito fora de casa. O Confiança fez isso no Rei Pelé. Dentro do contexto do jogo, do campo, um adversário que tem um aproveitamento muito forte dentro de casa. A gente busca a classificação, o acesso, mas a gente tem que ter sabedoria e tem que valorizar o jogo de hoje, o quanto os atletas se doaram. E agora é trabalhar forte para busca essa primeira vitória em Fortaleza”, disse o técnico Vinicius Bergantin se referindo ao duelo contra o Floresta-CE, que acontece neste domingo, às 19h, no Estádio Presidente Vargas, pela terceira rodada da Série C.
RACISMO
O caso de racismo ocorrido no jogo do final de semana não ficará impune. O CSA emitiu uma nota oficial. “O Centro Sportivo Alagoano lamenta profundamente mais um caso de racismo no futebol. Durante a partida deste último domingo, diante do Ypiranga, pela segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, o atleta Tomas Bastos foi vítima de injúria racial por parte de torcedores adversários".
"Repudiamos veementemente qualquer tipo de discriminação, que precisa ser combatido em qualquer situação. É inadmissível que ainda ocorram fatos desse tipo em 2023, não há espaço para o racismo em nossa sociedade".
O clube reforça que sempre luta contra o racismo, com campanhas e lançamentos de camisas. Em 2021, por exemplo, o CSA entregou uma camisa com a frase “Diga não ao racismo” para o atleta Celsinho, do Londrina, que na época também havia sofrido injúria racial. Reiteramos todo o nosso apoio ao atleta Tomas Bastos neste momento e informamos que um Boletim de Ocorrência (BO) foi feito logo após o fim do jogo. O Azulão repudia todo e qualquer ato de preconceito e espera que os responsáveis respondam pelos seus atos”, diz a nota.
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