Esportes
Rebaixado, CSA precisa resolver conflitos internos entre dirigentes
A temporada 2022 do CSA foi um desastre. Não chegou às finais do Campeonato Alagoano, não passou da terceira fase da Copa do Brasil, foi eliminado no primeiro mata-mata da Copa do Nordeste e por fim rebaixado no Brasileirão da Série B. É momento de reconstrução e o clima entre os dirigentes não é bom. O presidente do conselho, Rafael Tenório, já expôs a situação financeira precária do clube. Os recursos pagos pela Braskem pela desapropriação do Mutange já foram quase todos gastos.
“O financeiro do clube é de assustar. Existe uma dívida imensa com jogadores e treinadores. Os valores do CT foram quase todos gastos. Vai ser uma situação muito difícil para o atual gestor”, disse Tenório em entrevista ao Esquadrão 89. Omar Coelho está isolado. Ele vive a pressão do cargo de presidente executivo e deve conceder uma coletiva essa semana para determinar os rumos do clube.
Omar e Rafael eram parceiros na política azulina até o ano passado, e ex-presidente foi o principal cabo eleitoral do atual na eleição para a presidência executiva do CSA. Depois, houve um racha e agora eles caminham em lados opostos. Houve uma tentativa de aproximação nesta reta final de Série B, mas sem sucesso. Esse ano o time marujo teve quatro treinadores. Começou com Mozart, depois Alberto Valentin, Roberto Fernandes e finalizou com Adriano Rodrigues. A queda do CSA na Série B de 2022 pode ser resumida em números. Em 38 jogos, a equipe conquistou apenas nove vitórias, obteve 15 empates, sofreu 14 derrotas e encerrou o campeonato na 17ª colocação, aproveitamento de 36%.
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