O chamado duelo de seis pontos. Esse é o clima do confronto entre Operário-PR e CSA neste sábado às 18h30, no Estádio Germano Krüger em Ponta Grossa-PR. Dois times sufocados pelo perigo eminente do rebaixamento, que estão colados na tabela de classificação (16º e 17º respectivamente). Sexta teve trabalho em Curitiba e só sábado a delegação embarca para a cidade do jogo. A tendência é que o técnico Roberto Fernandes monte o time com: Marcelo Carné; Igor, Werley, Lucão e Diego Renan; Giva Santos, Geovane, Rickson e Yann Rolim; Lucas Barcelos e Élton.

Gabriel, capitão do time, ficou em Maceió tratando uma lesão no tornozelo. Fernandes escala quem está melhor fisicamente. É nessa pegada que ele acredita ter sucesso. Foi a receita para bater o Vasco no Rei Pelé na rodada passada e o desafio é manter esse ritmo num confronto direto contra o Operário, fora de casa.

O treinador azulino explicou como foram as intervenções que fez na equipe. “É um elenco qualificado, experiente. Obviamente que, quando você não obtém uma sequência de bons resultados, o clima acaba sendo afetado. E é normal que seja assim, pois são profissionais e querem sempre alcançar o melhor. O privilégio (contra o Vasco) foi de dar equilíbrio à equipe. Temos um time muito técnico numa competição de muita ‘pegada’, logo, a nossa prioridade foi buscar um meio termo, não perder a qualidade com a bola, mas aumentar a competitividade sem ela”.

Essa competitividade sem a bola fez o treinador montar um meio-campo com dois volantes, Geovane e Giva, que deram maior suporte à defesa no último sábado. Yann Rolim ganhou uma chance na armação, para melhorar a qualidade do passe, e formou uma dupla mais criativa ao lado de Gabriel.

Gabriel, porém, está machucado e não viajou para o jogo contra o Operário. O meio-campista Rickson, recém-contratado, substituiu o meia contra o Vasco e tem boa chance de jogar.