A Federação Alagoana de Futebol divulgou o trio de arbitragem para o segundo jogo da final do Campeonato Alagoano. Árbitro da Fifa, Anderson Daronco-RS apita o clássico entre CSA e CRB, no domingo. Os assistentes serão Márcia Bezerra Caetano (Fifa-SP) e Fabrício Vilarinho (Fifa-GO). O CRB fez a solicitação através de documento, mas depois entrou em comum acordo com o CSA para dividirã os custos.

EM CAMPO

Ninguém sabe nada do esquema tático do CRB. O treino é fechado. Certo que Marcos Martins está fora pelo terceiro amarelo. Com isso Edson Ratinho deve ser descolnado para lateral direita saindo do meio-campo. Essa possibilidade foi levantada pelo técnico Léo Condé.

“Temos tempo para trabalhar e não será problema para o Edson voltar para sua posição de origem. Mas existem variações. Vamos ter calma e ver as opções”, revelou.

Condé destacou em quase todas as coletivas da temporada a força defensiva da equipe. Ele nunca escondeu de ninguém que montou o time de trás pra frente, aproveitando a base formada na Série B do ano passado. O ataque regatiano foi muito criticado pela torcida ao longo das competições, principalmente na Copa do Nordeste. A defesa, não. Na finalíssima de domingo, o Galo não precisa nem fazer gol. O empate é o suficiente para conquistar o tricampeonato.

O CSA só leva a taça no tempo normal se vencer por dois gols de diferença. Não vai ser uma tarefa simples. Este ano, isso só aconteceu uma vez com o CRB, na derrota por 2 a 0 contra o Altos, no Piauí, pela Copa do Brasil. O Galo, aliás, perdeu apenas três vezes em 2017. Foi batido pelo ASA, em Arapiraca, e pelo próprio CSA, por 1 a 0, no Rei Pelé.

PREMIAÇÃO

O presidente Marcos Barbosa confirmou que a premiação para o título será de R$ 300 mil, mas que esse valor poderá aumentar em caso de apoio de outros conselheiros regatianos. “Temos muita confiança em nossos atletas e estamos com a vantagem do empate. Vamos ser tricampeões”, disse Barbosa.