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Boca Juniors arranca empate no Mineirão e se classifica na Libertadores

Time celeste, já cansado, não conseguiu se defender com qualidade e sofreu empate

Por Gazeta Esportiva 04/10/2018 23h58
Boca Juniors arranca empate no Mineirão e se classifica na Libertadores
Reprodução - Foto: Assessoria
Foi um típico jogo de Libertadores: teve foguetes na madrugada da torcida do Cruzeiro, teve catimba de argentino, teve jogo fechado e gol no contra-ataque. No fim das contas, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, a Raposa ficou apenas no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, dando adeus à competição continental. O Cruzeiro foi superior em todo o jogo. A Raposa conseguiu entrar em campo com intensidade e tentou a virada. No entanto, em alguns momentos, abusou da transpiração e perdeu em inspiração. No fim, com a expulsão de Dedé, o time celeste, já cansado, não conseguiu se defender com qualidade e sofreu o empate. Primeiro tempo O Cruzeiro mostrou que entraria com bastante intensidade no gramado do Mineirão. Para ter uma ideia, antes de analisar qualquer situação de partida, a Raposa teve uma chance: aos 13 segundos de jogo, em lançamento na frente, Arrascaeta finalizou e a bola parou nas mão do goleiro. A Raposa seguiu com grande intensidade. O ponto principal do time azul era o meia Thiago Neves. Robinho atuava pela direita e Arrascaeta na esquerda. O time celeste atacava com vários homens e o Boca, nos primeiros minutos, ficou apenas se defendendo. Aos 10 minutos o Boca conseguiu chegar pela primeira vez. Em ótimo chute de fora da área, Fábio precisou se esticar todo para fazer a defesa e mandou para escanteio. O Cruzeiro, no entanto, apesar da oportunidade do Boca era melhor em campo. Isso, porém, não convertia em grandes oportunidades. Era uma posse de bola, mas o Boca abusava da frieza. O treinador no banco é experiente na competição: já conquistou quatro Copas Libertadores. Aos 20, o Cruzeiro chegou com bastante perigo. Em bela jogada de Arrascaeta, na esquerda, ele cruzou rasteiro. A bola chegou e Barcos que escorou para Thiago Neves. O camisa 30 mandou por cima. O jogo perdeu em intensidade quando passou a metade do primeiro tempo. As equipes sentiram o desgaste do jogo. Pelo lado do Boca, o técnico percebeu que os avanços da Raposa aconteciam com Egídio, na esquerda, e intensificou a marcação por ali. Aos 47 o Cruzeiro conseguiu balançar as redes. O árbitro, no entanto, anulou o lance acusando falta do zagueiro Dedé. Segundo tempo A Raposa voltou novamente com muita intensidade para a etapa complementar. A torcida do Cruzeiro compreendeu que faltava mais força no ataque e começou a gritar o nome de Sassá. Aos 14 minutos, no primeiro lance, ele resolveu a primeira parada. Em cruzamento, a redonda sobrou para o atacante que colocou a bola para o fundo das redes. Para colocar Sassá, o técnico Mano Menezes tirou o volante Lucas Silva. O meia Robinho foi puxado para cumprir a função no setor. O Boca não conseguia descer para o ataque. Ficava preso na intensidade do ataque do Cruzeiro. A equipe não criava e lutava para se manter no jogo e na Libertadores. A partida era bastante nervosa. O Cruzeiro tentava atacar, jogava a bola por cima, em cruzamentos na área, tentava de várias maneiras, mas o Boca seguia se defendendo, com qualidade e a frieza. Aos 37 um lance decisivo. O zagueiro Dedé fez falta forte e levou o segundo amarelo no jogo, levando o cartão vermelho. Como o Boca pouco atacava, o técnico Mano Menezes segurou mais o lateral-direito Edilson, mas pouco fez diferença nas ações de ataque. No primeiro lance sem o zagueiro Dedé, em cruzamento na área, Ábila mete a cabeça na bola e a redonda pegou na trave. Já nos acréscimos, se existia a esperança, o Boca acabou. Pavon, em lançamento na área, chutou forte e colocou no fundo das redes.