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Motivos que provam que Maria de Fátima matou Odete Roitman

O mistério central de Vale Tudo foi instaurado, e a pergunta 'Quem Matou Odete Roitman?' ecoa por todo o país.

Por Priscilla Kinast com Séries por Elas 09/10/2025 16h49 - Atualizado em 09/10/2025 17h04
Motivos que provam que Maria de Fátima matou Odete Roitman
Os 5 Motivos que Apontam Maria de Fátima como quem matou Odete - Foto: Reprodução/TV Globo

O mistério central de Vale Tudo foi instaurado, e a pergunta “Quem Matou Odete Roitman?” ecoa por todo o país. A lista de suspeitos é extensa, repleta de personagens com razões plausíveis para cometer o crime. Contudo, ao analisar friamente os fatos, as motivações e o perfil psicológico de cada um, uma figura se destaca não apenas como suspeita, mas como a candidata mais lógica e provável: Maria de Fátima (Bella Campos)

Enquanto outros flertavam com a ideia da vingança, Fátima foi a única que executou um plano metódico, movido por uma combinação letal de ódio, medo e ambição. Este guia definitivo apresenta os cinco motivos que formam um caso praticamente irrefutável contra a jovem, provando por que ela é a verdadeira assassina da trama.

Os 5 Motivos que Apontam Maria de Fátima como quem matou Odete

A culpa de Maria de Fátima não se baseia em especulação, mas em uma cadeia de eventos e traços de personalidade que, juntos, montam o quebra-cabeça do crime.



1. Vingança e Autopreservação: A Emboscada na Fábrica Este é o motivo mais poderoso e incontestável. A relação entre Fátima e Odete escalou de uma aliança para uma guerra de extermínio, e o ponto de não retorno foi uma emboscada brutal. Após ser chantageada em R$ 5 milhões, Odete fingiu ceder e, sob o pretexto de entregar o dinheiro, atraiu Fátima para uma fábrica abandonada. Lá, a máscara da vilã caiu: Odete a deixou nas mãos de um criminoso contratado, Celso, com ordens claras para matá-la.

A situação tornou-se ainda mais dramática quando Raquel e Poliana, desconfiadas e preocupadas com o sumiço da jovem, foram ao local e acabaram também como reféns. Foi a chegada heróica de Ivan que salvou as três, desarmando o bandido e permitindo a fuga. Essa experiência foi um divisor de águas para Fátima. Ela não apenas sobreviveu a uma tentativa de assassinato direta, como viu sua própria mãe ser colocada em perigo mortal por sua causa. A partir daquele momento, a questão deixou de ser apenas dinheiro; tornou-se uma luta pela vida. Matar Odete não seria apenas um ato de vingança, mas uma garantia definitiva de sua própria segurança.

2. O Meio: A Compra da Arma do Crime Nenhum outro suspeito tomou uma atitude tão concreta e premeditada quanto Maria de Fátima. Nos dias que antecederam o crime, o público testemunhou a jovem ir até uma comunidade para negociar e comprar um revólver. Esta não foi uma decisão impulsiva; foi um ato calculado que demonstra planejamento e intenção. Ela ativamente buscou os meios para cometer o assassinato. O fato de suas digitais não estarem na arma encontrada na cena do crime, longe de inocentá-la, apenas reforça sua astúcia. Uma assassina inteligente como Fátima jamais deixaria seu próprio rastro, sendo perfeitamente capaz de usar luvas ou plantar uma segunda arma para incriminar outros, como Heleninha e Celina.



3. A Oportunidade: A Hospedagem Estratégica no Hotel Coincidências não existem no manual de Maria de Fátima. Sua decisão de se hospedar no mesmo hotel de luxo onde Odete morava, precisamente na data do crime, foi um movimento estratégico. Essa ação lhe deu a oportunidade perfeita: ela pôde estudar a rotina da vítima, encontrar a hora certa para agir e se movimentar pelo local sem levantar suspeitas imediatas. Ela não foi uma oportunista que passava pelo local; ela se inseriu na cena do crime, controlando o ambiente para executar seu plano com precisão.


4. O Perfil Psicológico: A Frieza de uma Predadora Ao longo de toda a novela, Fátima demonstrou ser uma personagem desprovida de empatia, com uma capacidade impressionante para a manipulação e a crueldade. Desde o início, ela provou que não mede esforços para atingir seus objetivos, traindo a própria mãe, Raquel (Taís Araujo), e se aliando a quem fosse conveniente. Sua trajetória é a de uma sociopata funcional, cuja bússola moral aponta apenas para o próprio benefício. O assassinato de Odete não seria um desvio de caráter, mas a culminação lógica de sua personalidade. Para uma predadora como ela, eliminar um obstáculo de forma definitiva é apenas mais um passo em seu jogo de poder.

5. A Cortina de Fumaça: Desviando a Atenção Maria de Fátima é, acima de tudo, uma estrategista. Após a morte de Odete, ela imediatamente entra em um jogo de acusações com César, ajudando a criar uma atmosfera de confusão que desvia o foco de si mesma. Como mencionado, a arma com as digitais de Heleninha e Celina serve como a distração perfeita. É plausível que Fátima, conhecendo a dinâmica conturbada da família Roitman, tenha planejado incriminar os membros mais frágeis e com motivos óbvios, criando para si um álibi de suspeita que soa “óbvio demais” para a polícia, enquanto a culpa recai sobre outros.


A Relação Explosiva entre Aliadas e Inimigas

A dinâmica entre Fátima e Odete foi uma das mais fascinantes e voláteis de Vale Tudo. Começou como uma aliança, com Odete vendo na jovem uma versão mais nova e igualmente ambiciosa de si mesma. Fátima, por sua vez, via na milionária a mentora e o trampolim para a riqueza que tanto desejava. Essa parceria se baseava na admiração mútua pela falta de escrúpulos.

O que Significa se Fátima for a Assassina?

A revelação de Maria de Fátima como a assassina seria a conclusão mais poética e impactante para a narrativa de Vale Tudo.

Primeiramente, representaria o fechamento perfeito de seu arco de personagem. Fátima, que começou a novela disposta a “tudo” por dinheiro e poder, terminaria a história provando que sua ambição não tinha limites, nem mesmo o da vida humana. Seria a materialização final do conceito de “vale tudo”, onde a aluna supera a mestra em sua própria vilania.

Em segundo lugar, traria uma profunda ironia à trama. Odete Roitman, a manipuladora suprema, que destruiu vidas e subestimou todos ao seu redor, seria derrotada por sua própria “cria”. A pessoa que ela mais se identificava se tornaria sua algoz, provando que ao nutrir e incentivar uma personalidade como a de Fátima, ela mesma cavou sua sepultura.

Por fim, a culpa de Fátima traria uma resolução trágica para os outros núcleos. Inocentaria os membros da família Roitman, permitindo que eles processem seu luto sem o fardo da culpa. E, de forma mais dolorosa, confirmaria os piores medos de sua mãe, Raquel, que assistiria à filha que tanto amou se transformar em uma criminosa irrecuperável. Seria um final sombrio, mas narrativamente coeso e fiel à essência de suas personagens.

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