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Astro de 'Grey's Anatomy' e 'Euphoria', é diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) atinge o sistema nervoso e causa paralisia motora. Stephen Hawking foi uma das pessoas mais conhecidas com a condição

O ator Eric Dane, de 52 anos, conhecido por participar do elenco das séries "Grey's Anatomy" e "Euphoria", revelou ter sido diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), em exclusiva à revista People nessa quarta-feira (10). A doença sem cura atinge o sistema nervoso degenerativa e progressivamente, causando paralisia motora irreversível e morte precoce.
Doença que afetou o cientista Stephen Hawking
O físico teórico britânico Stephen Hawking foi uma das pessoas mais conhecidas com a condição. Ele faleceu em 2018, aos 76 anos, em decorrência de complicações da doença.
Pacientes com esse tipo de esclerose sofrem paralisia gradual e morte precoce como resultado da perda de capacidades cruciais, como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar.
Estado de saúde do ator Eric Dane
"Fui diagnosticado com ELA. [...] Sou grato por ter minha amorosa família ao meu lado enquanto navegamos por este próximo capítulo", contou Dane à publicação americana.
Casado com a modelo e também atriz Rebecca Gayheart, com quem é pai dos adolescentes Billie Beatrice, de 15 anos, e Georgia Geraldine, 13 anos.
Na entrevista, Dane detalhou que, apesar do diagnóstico, se sente sortudo por conseguir continuar trabalhando. Em 14 de abril, ele deve iniciar as gravações da 3ª temporada de "Euphoria", na qual interpreta o patriarca da família Jacobs. "Estou ansioso para retornar ao set", contou.
ELA: causas, sintomas e tratamento
Segundo o Ministério da Saúde, a Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença degenerativa e progressiva que atinge o sistema nervoso, acarretando paralisia motora irreversível. Portadores da condição sofrem paralisia gradual e falência precoce devido à perda de capacidades cruciais, como se movimentar, falar, engolir e até mesmo respirar.
A ELA é incurável e, ao longo da progressão do diagnóstico, os pacientes perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmos. Ainda conforme a Pasta federal, em geral, o óbito ocorre entre três e cinco anos após o diagnóstico.
Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos depois do diagnóstico. Stephen Hawking foi uma desses casos, ao conviver com a condição dos 21 anos aos 76 anos, quando morreu.
Esta esclerose é uma das principais doenças neurodegenerativas ao lado das doenças de Parkinson e de Alzheimer.
O que causa a ELA?
A Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (AbrELA) informa que a doença é provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal. A curto e médio prazo, isso gera enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo.
Conforme o MS, as causas da doença ainda não são conhecidas, no entanto, sabe-se que em cerca de 10% dos casos é causado por um defeito genético. Além disso, outros fatores podem estar relacionadas com a ELA. São eles:
Mutação genética;
Desequilíbrio químico no cérebro (níveis de glutamato mais elevado), o que é tóxico para as células nervosas;
Doenças autoimunes;
Mau uso de proteínas.
Quais são os sintomas?
Por causar paralisia motora gradual e irreversível, a ELA resulta na perda de capacidades cruciais, como a de respirar. A seguir, confira alguns sinais da doença:
Fraqueza muscular;
Reflexos tendíneos vivos;
Reflexos anormais;
Atrofia;
Atonia;
Arreflexia;
Perda gradual de força e coordenação muscular;
Incapacidade de realizar tarefas rotineiras, como subir escadas, andar e levantar;
Dificuldades para respirar e engolir;
Engasgar com facilidade;
Babar;
Gagueira (disfemia);
Cabeça caída;
Cãibras musculares;
Contrações musculares;
Problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal (arrastando as palavras);
Alterações da voz, rouquidão;
Perda de peso.
Como é o tratamento?
O tratamento da ELA, segundo a AbrELA, consiste em um acompanhamento multidisciplinar, realizado por especialistas de diversas áreas da saúde, como fonoaudiologia, nutrição, psicologia e fisioterapia respiratória e motora.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) distribui gratuitamente para pacientes com ELA um medicamento chamado riluzol, que reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida dos portadores da doença.
O Ministério da Saúde oferece ainda Práticas Integrativas e Complementares, como cuidados paliativos terapêuticos, auxiliando na promoção, prevenção e tratamento de doenças crônicas ou raras, como ELA. Essas práticas possuem recursos tecnológicos simplificados e potentes, que podem contribuir ao longo de todo o tratamento, tanto para o paciente quanto para os familiares.
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