A Band bateu o martelo e decidiu estrear "Beleza Fatal", novela feita pelo serviço de streaming Max, em março deste ano como parte da nova programação da emissora. Para a exibição, porém, o canal fará drásticas mudanças para adequação de horário.

Segundo informações de Anna Luiza Santiago, do jornal O Globo, a emissora trabalha em parceria com a Max para reeditar a novela a fim de adequá-la para a exibição em TV aberta, na faixa das 20h30.

Com isso, a Band vai passar a tesoura na edição e cortar cenas de sexo, nudez e xingamentos, que aparecem aos montes na trama. Outros efeitos, como zoom e uso de filtros, também serão colocados em vigor na edição da trama.

Em decisão inédita na TV, a Band pode usar o famoso som de "pi" em cenas que tenham palavrões, mas sejam cruciais para o desenrolar da trama. Avisos de conteúdo sensível também são cogitados, já que o Ministério Público (MP) ainda não classificou a novela.

Com um dos maiores valores já pagos pela Band, o que também avacalhou as negociações com o SBT, "Beleza Fatal" vai estrear cheia de rostos conhecidos do público: nomes como Giovanna Antonelli, Camila Pitanga, Caio Blat, Camila Queiroz e Murilo Rosa estão no elenco.

Ex-globais ganham oportunidade na Band e se revoltam com emissora

O elenco de "Beleza Fatal", novela de streaming da Max Original, não está nada satisfeito em saber que o folhetim será exibido na Band a partir de março. A produção, que conta com diversos veteranos da dramaturgia, incluindo Camila Pitanga, Giovana Antonelli e Camila Queiroz, reclamam de ter saído da Globo para investir no streaming e, de repente, participarem de uma emissora que pouco investe no ramo. As informações são da jornalista Carla Bittencourt, do portal LeoDias.

Embora os artistas sigam revoltados com o caso, a negociação não fere nenhuma cláusula contratual do elenco, já que a Band comprou os direitos de exibição da novela do streaming de forma correta. No entanto, a grande pauta debatida entre os atores é que eles não foram comunicados da possibilidade no momento em que assinaram os contratos, o que aumenta ainda mais a confusão.