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Com relato emocionante, Céline Dion revela doença neurológica incurável: 'Uma em 1 milhão'

Céline Dion se afastou dos palcos e cancelou turnê para tratar a SPR; entenda

Por Ana Maria 09/12/2022 10h53
Com relato emocionante, Céline Dion revela doença neurológica incurável: 'Uma em 1 milhão'
Céline Dion revela diagnóstico de doença rara e incurável e cancela turnê - Foto: Reprodução/Instagram/@celinedion

Um fenômeno da música mundial, Céline Dion revelou nesta quinta-feira (8) o motivo de seu afastamento repentino dos palcos, além do adiamento de sua turnê mundial, prevista para o ano de 2023. A cantora canadense foi diagnosticada com uma doença neurológica rara, a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR).

Sem uma causa aparente, a SPR é responsável por espasmos dolorosos no corpo e por deixar os músculos rígidos e inutilizáveis, podendo deixar o paciente completamente imóvel conforme progride. É considerada uma doença autoimune extremamente rara, afetando uma ou duas pessoas em 1 milhão, que não tem cura.

No entanto, a cantora de 54 anos está trabalhando ao lado de uma equipe de médicos e fisioterapeutas, em um tratamento que atrasa o avanço da doença. Céline se pronunciou em seu perfil do Instagram, narrando um discurso emocionado em francês, sua língua natal, e inglês.

“Olá a todos, sinto muito por ter demorado tanto para entrar em contato com vocês. Sinto muito a falta de todos vocês e mal posso esperar para estar no palco falando com vocês pessoalmente. Como vocês sabem, sempre fui um livro aberto e não estava pronta para dizer nada antes, mas estou pronta agora”, começou ela.

“Venho lidando com problemas de saúde há muito tempo e tem sido muito difícil para mim enfrentar meus desafios e falar sobre tudo o que tenho passado. Recentemente, fui diagnosticada com um distúrbio neurológico muito raro chamado síndrome da pessoa rígida, que afeta uma pessoa em 1 milhão. Embora ainda estejamos aprendendo sobre essa condição rara, agora sabemos que é isso que está causando todos os espasmos que tenho tido.”

Céline Dion prosseguiu contando como a doença afeta sua voz. “Infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspectos da minha vida diária, às vezes causando dificuldades quando ando e não me permitindo usar minhas cordas vocais para cantar do jeito que estou acostumada. Dói dizer a vocês hoje que isso significa que não estarei pronta para reiniciar minha turnê na Europa em fevereiro.”

“Tenho uma grande equipe de médicos trabalhando ao meu lado para me ajudar a melhorar e meus preciosos filhos que estão me apoiando e me ajudando. Estou trabalhando duro com meu fisioterapeuta todos os dias para recuperar minha força e minha capacidade de desempenho novamente, mas tenho que admitir que tem sido uma luta. Só sei cantar, é o que fiz toda a minha vida e é o que mais gosto de fazer.”

Emocionada, a diva se desculpou com os fãs pela distância. “Sinto tanta falta, sinto falta de ver todos vocês do palco, me apresentando para vocês. Sempre dou 100% quando faço meu show, mas minha condição agora não está me permitindo dar isso a vocês agora. Para eu entrar em contato com vocês novamente, não tenho escolha a não ser me concentrar na minha saúde neste momento e tenho esperança de que estou no caminho da recuperação.”

“Este é o meu foco e estou fazendo tudo o que posso para me recuperar. Quero agradecer muito por seus cumprimentos, amor e apoio em minhas redes sociais. Isto significa muito para mim. Cuidem-se. Fiquem bem. Eu amo muito vocês e realmente espero poder vê-los novamente em breve”, finalizou.

SINTOMAS ANTIGOS

O diagnóstico de SPR é recente, mas os sintomas estão acompanhando Céline há mais de um ano. Em novembro de 2021, a artista adiou e cancelou alguns shows por causa de “espasmos musculares severos e persistentes” que foram minando sua saúde aos poucos. Segundo fontes próximas à cantora, Dion mal conseguia sair da cama.

“Ela não consegue mais se levantar da cama, nem se mover, nem andar. Ela sofre de dores nas pernas e pés que a paralisam. Ela está muito fraca e perdeu muito peso. É uma doença que pode exigir uma longa convalescença. Se as coisas não melhorarem, ela pode ficar afastada por vários meses ou até um ano. Porque seus sintomas são mais preocupantes do que o esperado”, comentou a fonte na ocasião.