Educação
Projeto Informação e Saúde Digital inicia atividades e oferta 115 bolsas a estudantes
Iniciativa da Ufal foi aprovada em seleção nacional e proporcionará aos alunos experiências formativas alinhadas à criação de soluções inovadoras para a transformação digital do SUS

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) teve um projeto aprovado na seleção nacional do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/I&SD), vinculado ao Ministério da Saúde. Em mais uma conquista para a população de Alagoas, o projeto institucional aprovado é o Transformação Digital no SUS: Grupos Tutoriais para Pesquisa, Inovação e Educação Permanente em Informação e Saúde Digital em Alagoas, iniciativa criada pela Ufal em parceria com as secretarias de Saúde do estado de Alagoas e dos municípios de Maceió e Arapiraca.
“Nosso projeto macro foi contemplado com 12 Grupos de Aprendizagem Tutorial (GAT), o que garantirá 192 bolsas de estudos para tutores, preceptores, orientadores de serviço e alunos de graduação, reforçando o compromisso com a formação interdisciplinar e a integração ensino, serviço e comunidade, visando promover transformações na cultura e educação digital de estudantes, profissionais e usuários do SUS, contribuindo com avanços nas tecnologias digitais em saúde”, informou o professor Willamys Cristiano Soares Silva, coordenador de Desenvolvimento Pedagógico da Pró-reitoria de Graduação (Prograd),.
O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-SUS) visa articular saberes e práticas de diferentes cursos da área da saúde e áreas tecnológicas correlatas com instituições parceiras, promovendo inovações no processo de ensino e incentivo à pesquisa aplicada.
Na Ufal, estrategicamente, cada um dos 12 Grupos de Aprendizagem Tutorial reunirá estudantes e tutores dos campi Arapiraca e A. C. Simões, em Maceió, além de servidores vinculados à área da Saúde, visando ao desenvolvimento de projetos que respondam às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de Alagoas. Os estudantes receberão apoio financeiro mensal durante o período de vigência do projeto, além de orientação acadêmica dos tutores, técnica dos preceptores e orientadores de serviço envolvidos.
“A aprovação deste edital representa um passo fundamental para fortalecer a integração entre universidade, serviço, prática profissional e comunidade. Além de potencializar as atividades de extensão, pesquisa e ações comunitárias, proporcionando aos nossos estudantes uma experiência formativa única e alinhada às necessidades locais, com a criação de soluções inovadoras para a transformação digital do SUS”, destacou a coordenadora institucional, professora Cristiane Nascimento.
A Prograd concluiu a seleção dos bolsistas e iniciou as atividades do projeto em 1º de agosto deste ano, concomitantemente à seleção de preceptores e orientadores de serviço conduzida pelas instituições parceiras. Compromete-se, assim, a manter a rede de colaboração ativa mesmo após o término do financiamento, consolidando uma cultura institucional voltada à transformação digital no SUS alagoano.
Com esta conquista, a Ufal assume a liderança institucional, dando capilaridade e coerência a 12 frentes que, sob um mesmo projeto guarda-chuva, transformam digitalmente a saúde estadual, formam recursos humanos qualificados e comprometidos com a soberania digital e os valores da Universalidade, integralidade e equidade do SUS. Tudo isso contribuindo, diretamente, para a melhoria da qualidade dos serviços e para a promoção da saúde pública em Alagoas.
Mais sobre o GAT
Os 12 Grupos de Aprendizagem Tutorial estão distribuídos em diversas áreas e temáticas, como Inteligência Artificial aplicada a projeto terapêutico singular; contrarreferência digital; redução de absenteísmo com soluções de IA e teleconsulta; gestão do conhecimento e prontuário eletrônico (PEC-SUS); inclusão de surdos via Libras digital; vigilância epidemiológica digital e sífilis congênita; apoio matricial em saúde mental mediado por soluções digitais; enfrentamento à desinformação sobre a Rede de Atenção Psicossocial (Raps/Caps), prevenção de automedicação e do abuso de substâncias psicoativas; formação em e-saúde para redução da subnotificação; implementação do Telessaúde, entre outras.
Tais grupos abrangem problemas concretos da assistência, trazendo inovação tecnológica aliada à educação pelo trabalho e fomentando o desenvolvimento de protótipos e estratégias para a transformação digital no SUS.
As atividades previstas nas ações de pesquisa-ação estão voltadas à criação, prototipagem e validação prática de soluções digitais em saúde nos serviços locais, utilizando metodologias ativas e participativas, encontros periódicos presenciais e virtuais para análise crítica e aprimoramento das soluções propostas. Paralelamente, ocorrerá a produção contínua de teleducação, incluindo cursos a distância (EaD), e a elaboração de produtos educacionais direcionados à populações mais vulneráveis, adequando soluções digitais às suas necessidades
Essas atividades e toda produção científica e tecnológica advindas dos grupos terão forte ancoragem no Núcleo de Pesquisa e Inovação em Saúde Digital (Nupidigi), a ser formalizado na Ufal, para apoiar publicações, registros de software e patentes, bem como articulações com o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU) e as secretarias de saúde municipais e estadual.
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