Educação

Trabalhar educação financeira na escola forma adultos mais conscientes

Utilizar situações do dia a dia para trabalhar a educação financeira faz com que os alunos aprendam a importância do dinheiro e como usá-lo bem

Por Assessoria 25/11/2022 10h09
Trabalhar educação financeira na escola forma adultos mais conscientes
A ideia é diminuir o endividamento das famílias brasileiras que em 2022 chegou a 79,3% - Foto: Divulgação

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe que temas como finanças, taxas de juros, inflação, aplicações financeiras e consumo consciente sejam trabalhados nos currículos da educação básica. A ideia é diminuir o endividamento das famílias brasileiras que em 2022 chegou a 79,3%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Ligada à matemática, a educação econômica e financeira entrou no currículo através do lobby realizado pelo Comitê Nacional de Educação Financeira, com a finalidade de conscientizar e formar adultos que possuam uma relação com dinheiro de forma saudável.

“A ideia é que esses temas sejam gradualmente colocados para os estudantes em situações específicas em que eles entendam como usar e qual a importância do dinheiro, além de saberem que é importante poupar. Assim vai ser criando uma consciência financeira desde pequeno”, afirma o professor Luís Carlos Beltrami, pró-reitor de Marketing, Vendas e Relacionamento da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe).

Uma população mais consciente faz escolhas econômicas melhores, ou seja, fazem a gestão do próprio dinheiro com o objetivo de conseguir poupar para que as economias possam ser usadas futuramente.

“Ainda não temos resultados efetivos, visto que a implantação da BNCC é recente, mas acredito que eles virão nas próximas décadas. A partir do momento que você conhece algo novo e começa a lidar com aquilo quase que diariamente, se transforma em algo comum. No futuro, essas crianças conseguiram gerenciar melhor suas próprias finanças”, conclui Beltrami.