Educação
Professores da Ufal encerram paralisação que já durava 21 dias
Decisão de encerrar greve foi tomada durante assembleia ordinária realizada nesta 2ª
Nesta segunda-feira (19), os docentes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram encerrar a greve que teve início no dia 28 de novembro passado. A paralisação, que durou 21 dias, foi em protesto contra a PEC (55) do limite dos gastos públicos, que foi aprovada no Senado no dia 13 de dezembro. A PEC 55 estabelece um limite de gastos públicos pelos próximos 20 anos.
A decisão de encerrar a greve foi tomada durante assembleia ordinária realizada na manhã desta segunda-feira no auditório da Reitoria, no campus A.C. Simões, em Maceió. Segundo a assessoria de comunicação da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), o fim da greve partiu de uma recomendação do Comando Nacional de Greve onde as 44 instituições federais que participavam do movimento devem voltar às atividades de maneira unificada. Foram 65 votos a favor do retorno, nenhum voto contra e 6 abstenções.
Representantes da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal) e da Reitoria vão se reunir na próxima quinta-feira (22) para definir o calendário de reposição das aulas. Semana passada, técnicos e servidores da Ufal também decidiram retornar ao trabalho após uma paralisação de quase dois meses. Os técnicos e servidores tinham deflagrado greve no dia 31 de outubro e voltaram às atividades no dia 15 de dezembro, totalizando 45 dias de paralisação.
André Cruz, docente da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e membro do CNG (Comando Nacional de Greve), avalia que a greve mobilizou uma parcela muito importante da comunidade acadêmica, que as assembleias de deflagração da greve foram cheias, e mesmo a disputa que houve, com votações apertadas, tem um lado positivo que é o de que parcelas que estavam afastadas no movimento sindical reconheceram as assembleias como espaços legítimos de deliberação e de representação.
Sobre a saída unificada da greve, André a avalia como necessária, já que a PEC 55, eixo central do movimento, foi aprovada no Congresso Nacional. “Temos a Reforma da Previdência no Congresso. Será um embate de grande envergadura e temos que nos preparar para isso. Nesse momento decidimos que é estratégico encerrar a greve e manter a mobilização. Por isso, a saída unificada da greve e a construção de um estado de mobilização permanente”, conclui o representante da Unila no CNG.
Mais lidas
-
1Grave acidente
Jogador da base do CSA tem amputação parcial de uma das pernas
-
2Em Pernambuco
Médica morre em batida envolvendo um carro e uma moto em Caruaru
-
3Streaming
O que é verdade e o que é mentira na série Senna, da Netflix?
-
4A hora chegou!
‘A Fazenda 16’: Saiba quem vai ganhar e derrotar os adversários no reality da Record TV
-
5Provedores de Internet
Associação denuncia ataque em massa que pode prejudicar mais de meio milhão de internautas em Alagoas