Economia
Alagoas supera média nacional e fecha 2023 com PIB de R$ 89,7 bilhões
Crescimento de 3,5% coloca o estado entre os 14 que mais avançaram no país, segundo o IBGE
Alagoas encerrou 2023 exibindo um desempenho econômico que destoa do passado recente: o estado alcançou R$ 89,7 bilhões em produção de bens e serviços, com crescimento real de 3,5% — acima do Brasil e da média do Nordeste, conforme o Sistema de Contas Regionais do IBGE.
O PIB per capita de Alagoas foi de R$ 28.675,84, acima da média da região Nordeste (R$ 27.681,97). No contexto regional, três estados apresentaram números melhores que Alagoas: Rio Grande do Norte (R$ 30.804,91), Bahia (R$ 30.476,54) e Pernambuco (R$ 29.857,27).
No país, o PIB per capita em 2023 foi de R$ 53.886,67, e o Distrito Federal manteve-se como a unidade da federação com o maior PIB per capita, chegando a R$ 129.790,44. O valor é 2,4 vezes maior que a média nacional.
Economia em ritmo acima do esperado
O avanço coloca Alagoas entre os 14 estados que superaram o crescimento nacional, consolidando uma trajetória de retomada nos últimos anos. O desempenho confirma que a economia local ganha fôlego e passa a ocupar posição mais competitiva no cenário regional.
O dado anima gestores e analistas: crescer acima da média nacional não é trivial — e menos ainda para um estado historicamente marcado por desigualdades profundas. Ainda assim, especialistas ressaltam que o movimento precisa se repetir nos próximos ciclos para consolidar o ganho.
Serviços puxam o resultado; agro recua
Conforme o superintendente do IBGE em Alagoas, Alcides Tenorio Junior, o setor de serviços e a administração pública foram os motores do Valor Adicionado Bruto (VAB). Esses segmentos, mais resistentes às oscilações econômicas, responderam pela maior fatia da expansão.
Em contrapartida, a agropecuária registrou retração. A queda do setor — que ainda é pilar econômico em diversos municípios — impediu um crescimento ainda mais expressivo. O comportamento negativo da agro reforça a dependência estadual das atividades urbanas e do setor público.
PIB per capita avança, mas desigualdade permanece
O PIB por habitante de Alagoas atingiu R$ 28,6 mil, superando a média do Nordeste. O número, porém, segue distante do patamar nacional e evidencia que a quantidade de riqueza gerada ainda não se converte em melhoria plena da renda média do alagoano.
Para economistas, o índice mostra que o estado está produzindo mais, mas ainda precisa enfrentar gargalos de distribuição de renda e qualificação profissional para transformar produtividade em prosperidade.
Maiores e menores crescimentos estaduais
Os maiores percentuais de elevação do PIB foram observados em:
Acre – 14,7%
Mato Grosso do Sul – 13,4%
Mato Grosso – 12,9%
Tocantins – 7,9%
As menores variações ficaram com:
Pará – 1,4%
São Paulo – 1,4%
Rio Grande do Sul – 1,3%
Rondônia – 1,3%
Em valores absolutos, São Paulo manteve o maior PIB do país (R$ 3,444 trilhões), enquanto Roraima registrou o menor (R$ 25,1 bilhões).
PIB per capita: Alagoas ocupa o 4º lugar no Nordeste
O PIB per capita de Alagoas atingiu R$ 28.675,84, acima da média do Nordeste (R$ 27.681,97). No ranking regional, três estados apresentaram valores superiores:
Rio Grande do Norte – R$ 30.804,91
Bahia – R$ 30.476,54
Pernambuco – R$ 29.857,27
No país, o PIB per capita foi de R$ 53.886,67. O Distrito Federal manteve o maior valor entre as unidades federativas: R$ 129.790,44, equivalente a 2,4 vezes a média nacional.
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