Economia

Dia do Empreendedorismo Feminino: mulheres se destacam com histórias de transformação e apoio de projeto social no Vergel

Por Assessoria 19/11/2025 16h17
Dia do Empreendedorismo Feminino: mulheres se destacam com histórias de transformação e apoio de projeto social no Vergel
Cultura empreendedora - Foto: Assessoria

Entre as ruas do Vergel do Lago, o empreendedorismo vem transformando a vida de mulheres com histórias de superação. Mewrylanne Militão é um exemplo disso. Mãe de três filhos e técnica de enfermagem, ela passou anos conciliando longos plantões com a rotina familiar — até perceber que o tempo com os filhos estava ficando cada vez mais curto. Foi quando decidiu transformar a cozinha em seu novo ponto de partida e como ela mesma enfatiza “o negócio mudou sua vida e está fluindo”.

A história de Mewrylanne se destaca neste dia do Empreendedorismo Feminino, 19 de novembro, que celebra a criatividade e resiliência de mulheres que conseguiram transformar suas ideias e talentos em negócios de sucesso. “Eu comecei vendendo comidas para empresas, só no delivery. Mas precisei parar, após sofrer um acidente com a panela de pressão. Depois tentei trabalhar com bronzeamento, só que veio a enchente e perdi muita coisa. Então, decidi voltar com as comidas, porque já tinha minha clientela”, conta.

O recomeço de Mewrylanne ganhou um novo impulso com o projeto Mulher Empreende, idealizado pelo Instituto Mandaver com apoio da Braskem. “O curso foi uma virada de chave. Aprendi sobre finanças, marketing, precificação. Antes, eu só trabalhava com delivery. Depois do curso, abri meu espaço presencial, o PegLeve, onde o pessoal vem, monta a quentinha e leva. Foi ótimo, ótimo mesmo”, celebra.

O exemplo de Mewrylanne reflete o propósito do projeto: impulsionar mulheres a transformarem desafios em oportunidades. Desde 2023, o Mulher Empreende já acompanhou 163 mulheres em suas jornadas empreendedoras. Dessas capacitações nasceram 88 novos negócios até o primeiro semestre de 2025, beneficiando direta e indiretamente mais de 400 pessoas na região.

Capacitação e resultados práticos


O diferencial do programa está na abordagem integral: além do microcrédito, as participantes recebem formação em gestão, controle financeiro e marketing, com mentorias individualizadas e apoio psicossocial. A ideia é simples, mas poderosa: empreender exige tanto recursos quanto preparo.

Maria Quinô da Oliveira Ferreira é outro exemplo. Sua banca de verduras e legumes ganhou nova estrutura com o microcrédito recebido em duas etapas. “Não foi apenas o
recurso financeiro”, explica. “Aprendi a organizar melhor as contas, cuidar da apresentação dos produtos e entender meus clientes.”

Para Lisania Pereira, diretora do Instituto Manda Ver e fundadora do Banco Laguna — o banco social que gerencia o projeto —, o resultado vai além do impacto econômico. “Quando acompanhamos uma empreendedora como a Mewrylanne reabrindo seu negócio ou a Maria Quinô estruturando melhor sua atividade, percebemos que estamos contribuindo para algo mais amplo: devolver autonomia financeira e confiança. Isso é o que transforma vidas de verdade.”

Milton Pradines, gerente de Relações Institucionais da Braskem em Alagoas, destaca a importância das parcerias que geram impacto social. “Quando apoiamos o Projeto Mulher
Empreende, estamos apoiando mulheres e seus propósitos de mudança de vida, além de contribuir com o desenvolvimento local. Histórias como a da Mewrylanne mostram que o
empreendedorismo feminino é uma realidade crescente e, quando bem estruturado, é ferramenta real de transformação social”.

Impacto continuado


No Vergel do Lago, o empreendedorismo feminino vem se consolidando como um caminho de inclusão produtiva e geração de renda. Cada mulher que conquista autonomia financeira fortalece não apenas a própria trajetória, mas toda a comunidade.

O Mulher Empreende segue ampliando suas ações, mostrando que, com as ferramentas certas e o apoio adequado, é possível reconstruir sonhos e criar novas perspectivas.
E neste Dia do Empreendedorismo Feminino, 19 de novembro, histórias como a de Mewrylanne e Maria Quinô ganham ainda mais significado — lembrando que empreender é, antes de tudo, um ato de coragem.