Economia

Alagoas deve receber investimentos de até US$ 200 mi em projeto de estocagem de gás natural

Acordo entre a Origem Energia e a Transportadora Associada de Gás prevê estudo para desenvolvimento no campo de Pilar

Por Livia Leão / Ascom Sedics 18/04/2024 00h08
Alagoas deve receber investimentos de até US$ 200 mi em projeto de estocagem de gás natural
Operações da Origem Energia no Polo Alagoas de produção de gás natural - Foto: Divulgação

O Polo Alagoas deverá receber investimentos de até 200 milhões de dólares após assinatura de acordo não-vinculante entre a Transportadora Associada de Gás (TAG) e Origem Energia. De acordo com comunicado divulgado pela Engie Brasil Energia, que detém participação na TAG, o acordo prevê oferecer serviços de estocagem ao mercado de gás em projeto a ser desenvolvido no Campo de Pilar, em Alagoas.

O projeto, segundo o comunicado, possui capacidade inicial de estocagem prevista em 106 milhões de m³/ano de gás natural, podendo chegar a 500 milhões de m³/ano. Os investimentos serão divididos proporcionalmente à participação de 50% de cada uma das empresas, afirmou a Engie, caso o projeto avance para uma etapa vinculante.

Desde 2021, a Origem Energia adquiriu a concessão do Polo Alagoas e segue investindo na modernização e na capacidade operacional.

A abrangência do Polo envolve os municípios de Boca da Mata, Campo Alegre, Coqueiro Seco, Coruripe, Feliz Deserto, Jequiá da Praia, Marechal Deodoro, Pilar, Rio Largo, Roteiro, Santa Luzia do Norte, São Miguel dos Campos e Satuba, com estrutura de ativos para a produção estratégica de gás no estado.

A secretária de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), Alice Beltrão, destaca que, na questão regulatória e de competitividade, Alagoas é referência nacional com a nova lei estadual do gás natural e com o Programa de Desenvolvimento Integrado (Prodesin).

“Nosso estado faz parte da bacia Sergipe-Alagoas, uma das principais do país em recursos offshore de óleo e gás. Estamos entre os poucos estados que produzem o próprio Gás Natural”, avalia a secretária.

O superintendente de Políticas Energéticas da Sedics, Bruno Macedo, explica que todo o cenário alagoano está no Balanço Energético de Alagoas (Beal).

“A publicação do Beal atesta o nosso compromisso em fornecer dados e informações, em especial, aos empreendedores interessados nas oportunidades que o Estado tem a oferecer nos múltiplos segmentos, de maneira a ampliar a criação de novos empregos e avanços sociais com melhoria na qualidade de vida dos alagoanos”.