Economia

55% dos lojistas acreditam que esta Black Friday será melhor que a de 2022

Ao TH Entrevista, analista de sistema reforça que empresas precisam infraestrutura para dar conta da demanda

Por Ana Paula Omena / Repórter 22/11/2023 08h18 - Atualizado em 22/11/2023 08h28
55% dos lojistas acreditam que esta Black Friday será melhor que a de 2022
Alexandre Braga, analista de sistema, fala sobre segurança digital no canal Tribuna Hoje (Youtube) - Foto: Edilson Omena

Uma pesquisa feita pelo Reclame Aqui indica que 55% dos lojistas acreditam que a Black Friday deste ano será melhor que a de 2022. Com a proximidade da data, muitos consumidores já começaram a monitorar os preços de produtos desejados em sites e aplicativos de e-commerce. O objetivo é pesquisar agora para conseguir distinguir boas ofertas das famosas “metade do dobro”.

O analista de sistemas, mestre em Modelagem Computacional do Conhecimento e coordenador do curso de Ciências da Computação da Uninassau Maceió, Alexandre Braga, explicou durante o TH Entrevista - canal do Tribuna Hoje no Youtube, que nesse período, muitas empresas precisam reforçar ou mesmo ampliar a infraestrutura para garantir a continuidade dos seus ambientes digitais e a melhor experiência do cliente.

“Black Friday é um período de muita movimentação de compras, mas devemos ficar atentos em todas as datas importantes, como a chegada do Natal, por exemplo, Dia das Mães, Dia das Crianças, então é nesse contexto que os bandidos virtuais se aproveitam das pessoas que querem comprar de forma virtual para aplicar golpes”, ressaltou.

De acordo com o professor, a previsão de faturamento no Brasil para as empresas nesta Black Friday em e-commerce (termo que engloba transações comerciais realizadas pela internet) é de mais de 7 bilhões de reais, significando um ‘prato cheio’ para os cibercriminosos.

“Como consumidor e usuário porque já fiz várias compras pela internet, digo que tenham muito cuidado com o celular, porque a maioria das pessoas hoje não usam mais computador, nem tablet, nem notebook, preferem o celular. Antes da pandemia muita gente nem comprava online, tinha medo de cair em golpes, mas agora esse número explodiu, disparou, então o que a gente pode dizer sobre isso: primeiro as pessoas têm que estar muito atentas aquilo que elas vêm no celular, principalmente no ambiente mais favorito das pessoas que são as redes sociais”, observou Alexandre Braga.

O docente preveniu que é exatamente nestes ambientes que há anúncios fraudulentos e no meio de várias empresas idôneas. “No meio de vários sites tem aqueles que são fraudulentos”, disse.

Confira a entrevista completa no canal Tribuna Hoje no YouTube.