Economia

Joesley Batista deve comprar a Braskem por R$ 27 bilhões

Por Redação 14/04/2022 10h56 - Atualizado em 14/04/2022 22h13
Joesley Batista deve comprar a Braskem por R$ 27 bilhões
Logo da Braskem - Foto: Reprodução

O empresário Joesley Bastista, do grupo J&F, deve comprar a mineradora Braskem, da Novonor (antiga Odebrecht), por R$ 27 bilhões. O acordo foi anunciado na semana passada. A informação foi publicada na coluna de Flávio Gomes de Barros na edição da Tribuna Independente desta quinta-feira (14).

“A compra da Braskem pelo empresário Joesley Batista, da J&F, pode estar próxima a ser concretizada. A decisão se soma ao desejo também com a proposta dele pela compra também de parte da Novonor, antiga Odebrecht, de acordo como anunciado durante a semana passada, momento no qual negociava 38% das ações. A nova proposta inclui agora a parte da Petrobrás, que representa 36% das ações da empresa. De acordo com o portal Bahia Econômica, o negócio proposto seria na ordem de R$ 27 bilhões, porém não formalizado”, relata Flávio Gomes.

A coluna ainda destaca haver outros interessados na compra da mineradora, inclusive o banco BTG Pactual, que tem como fundador o ministro da Economia Paulo Guedes.

“A J&F está sendo assessorada na transação pela CF Partners, do ex-presidente da Braskem Carlos Fadigas. Entre os muito interessados na compra, o mais recente é a gestora americana Apollo Capital, que fez uma oferta não-vinculante de R$ 44,57 por ação para a fatia que está nas mãos da Novonor. Vendida por esse preço a holding dos Odebrecht levantaria R$ 13,6 bilhões e venderia 38,8% do capital total da petroquímica”, pontua. “Três outras empresas estão interessadas: a Unipar, o BTG Pactual e a holding J&F Investimentos, de Joesley Batista. O BTG Pactual também segue comprometido com a proposta de compra das dívidas da Novonor junto a bancos credores, que somam quase R$ 15 bilhões”, completa Flávio Gomes.

“Com a transação, o BTG assumiria as ações da petroquímica que garantem essas dívidas. O comprador das ações da Novonor vai ter que estender a oferta à Petrobras, segunda maior acionista da Braskem, com 47% do capital ordinário e 36,1% do total”, conclui Flávio Gomes.