Economia

Feira da Agricultura Familiar comercializa produtos cultivados de forma sustentável

Neste sábado (05), feira segue das 6h às 16h na sede da Fetag/AL, no bairro da Jatiúca em Maceió

Por Lucas França com Tribuna Hoje 04/02/2022 17h01
Feira da Agricultura Familiar comercializa produtos cultivados de forma sustentável
Reprodução - Foto: Assessoria
Frutas, legumes, verduras, hortaliças e muito mais estão sendo comercializados na 16ª edição da Feira da Agricultura Familiar que retornou nesta sexta-feira (04), na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag/AL), na Rua Dilermando Réis, 318 – no bairro da Jatiúca, parte baixa de Maceió. No local pode ser encontrado inhame, macaxeira, banana, graviola, batata-doce e uma variedade de produtos todos cultivados de forma sustentável e comercializados pelos agricultores familiares da Zona da Mata, Litoral Norte e Sertão de Alagoas. A Feira da Agricultura Familiar teve no início na manhã desta sexta-feira e vai comercializar até ás 22h. Já neste sábado (05), a comercialização será das 6h às 16h. Para o agricultor  Genivaldo Brasilino da Silva, de um assentamento de Joaquim Gomes, o retorno da feira é uma forma de levar a renda extra feita através da comercialização dos produtos. “A feira é muito importante para a divulgação do nosso trabalho. É uma benção para os pequenos agricultores que cultivam esses produtos’’, disse. Ainda segundo o agricultor, a procura está sendo satisfatória uma vez que as pessoas estão mais conscientes e procurando produtos livres de agrotóxicos. “Neste primeiro dia comercializamos muitos produtos, estou satisfeito. Já participei outras vezes antes da pandemia e sempre tive bons resultados, os clientes entendem que são produtos de qualidade’’. A professora Ana Maria Silva Padilha, que diz já ser cliente desse tipo de feira ressaltou a importância de se comprar direto dos produtores da agricultura familiar. “Eu sempre compro na Feira da Agricultura Familiar por se tratar de produtos de qualidade e a gente ter o contato direto com os produtores. Acho interessante a divulgação deste tipo de evento porque as pessoas acabam conhecendo, e além de comprar alimentos com valores justos e sem agrotóxicos acaba ajudando essas famílias’’. [caption id="attachment_497523" align="aligncenter" width="800"] Professora Ana Maria Silva Padilha comprou vários produtos ao agricultor Genivaldo Brasilino (Foto: Edilson Omena)[/caption] Além dos produtos tradicionais como as verduras, legumes e frutas, os agricultores e agricultoras prepararam comidas regionais como tapioca, pé de moleque  e bolo de macaxeira. Como é o caso da dona Josefa Maria da Silva do assentamento Dom Hélder Câmara, em Murici,  que além dos produtos tradicionais, em seu estande pode ser encontrado, pé de moleque, tapioca, massas, cocada e muito mais. “A gente oferece o que produzimos com valor justo e garantimos a qualidade dos nossos produtos. E ter essa feira para mostrar nosso trabalho é muito importante porque a gente planta, investe, colhe e temos esse retorno’’. Em relação aos preços, os agricultores afirmam que dependem do tamanho, espécie e qualidade do produto escolhido pelo cliente, mas no geral a partir de R$ 2 reais já é possível fazer a compra. Por  ser feita diretamente com o agricultor ainda existe descontos e até brindes. [caption id="attachment_497525" align="aligncenter" width="800"] Josefa Maria, do assentamento Dom Hélder Câmara também trouxe uma variedades de produtos (Foto: Edilson Omena)[/caption] De acordo com Raquel Braz, secretária de Mulheres da Fetag/AL,  todos os alimentos comercializados são de qualidade. “Os produtos são de boa qualidade e também o horário que é realizado o evento é bom, porque muitos saem do trabalho e vem para cá e ainda curtem aqui com a gente essa feira. Muitos já conhecem até os agricultores que estão com a gente”. Segundo a Fetag/AL, a feira ocorre seguindo as normas de segurança sanitária contra o Covid-19. ‘’Todos os agricultores familiares apresentaram o cartão vacinal para vender os produtos, além de usarem máscaras e álcool em gel nas barracas’’.