Economia
Presidente da Petrobras diz que alta no preço dos combustíveis não é causada pela empresa
Segundo Pedro Parente, custos da Petrobras representam um terço do valor cobrado do consumidor. Ele voltou a defender a política de reajuste de preços quase diário.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta segunda-feira (5) que a Petrobras não é a responsável pelas seguidas altas no preço da gasolina verificadas no país. Segundo Parente, o preço do combustível que sai da refinaria, o vendido pela Petrobras, representa apenas um terço do total pago pelo consumidor.
O restante do custo refere-se a impostos (Cide, PIS/Pasep, Cofins, ICMS), gasto da adição de etanol na gasolina e custos com a distribuição e revenda, que também engloba o lucro do posto de gasolina.
Na sexta-feira (2), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o preço médio da gasolina para o consumidor final subiu pela 14ª semana seguida.
A partir de julho de 2017, a Petrobras adotou a política de reajustes quase diários do preço do combustível para acompanhar a cotação do mercado internacional.
"O preço que a Petrobras cobra na refinaria é em média um terço do preço cobrado do consumidor, então o problema certamente não está no um terço. O um terço é minoria no valor total. Certamente, eu diria que o problema não é a Petrobras”, disse Parente, ao ser questionado sobre as reclamações sobre as constantes alterações no preço da gasolina.
Parente voltou a defender a política de reajuste adotada pela Petrobras e afirmou que, como gestor, ele não poderia fazer de uma forma diferente.
"Não é uma possibilidade nossa, de um ato de voluntarismo, dizer: apesar do mercado mundial dizer que o preço é esse eu vou fazer um preço diferente. Não podemos fazer isso. Isso é uma questão de responsabilidade nossa como administradores da empresa", afirmou.
Conselho de administraçãoParente se reuniu nesta manhã com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Segundo o presidente da Petrobras, o assunto foi a assembleia que elegerá o novo Conselho de Administração da Petrobras. Segundo ele, a maior parte dos integrantes deve ser reeleita.
"Deve haver poucas modificações, se houver, mas deve haver. Isso é um assunto que não está concluído ainda. O que se espera é uma renovação majoritária [dos mandatos] do atual conselho", afirmou.
A assembleia que elegerá os novos integrantes do Conselho de Administração da Petrobras ocorrerá em abril.
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