Às 13h38, a moeda norte-americana recuava 0,19%, vendida a R$ 3,1869.

"O mercado está acomodado, de olho no noticiário", explicou à Reuters o operador da Spinelli Corretora José Carlos Amado.

O presidente foi notificado na quarta-feira (27) sobre a segunda denúncia, e o Palácio do Planalto concentra agora seus esforços na derrubada dessa denúncia, negociando apenas questões que já estão em pauta, o que tende a levantar preocupações em torno do avanço da reforma da Previdência.

Na véspera, um dos assuntos delicados ao mercado, o programa de parcelamento de impostos, o Refis, teve seu texto-base aprovado pela Câmara, e o governo vai editar medida provisória prorrogando o prazo de adesão para 31 de outubro.

"A aprovação do texto-base da MP que cria o novo Refis...se deu após o governo ceder em alguns pontos às vésperas da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer", destacou a Advanced Corretora em relatório.

Já no exterior o dólar passava por um movimento de correção e cedia ante uma cesta de moedas após atingir a máxima de um mês. Também registrava queda contra divisas emergentes como o peso chileno e o rand sul-africano.

O Banco Central fará novo leilão de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem do vencimento de outubro. A oferta será de até 12 mil contratos.

Na véspera, o dólar subiu 0,84%, fechando em R$ 3,1931. Foi o maior valor de fechamento desde o dia 18 de agosto, quando o dólar terminou o dia vendido a R$ 3,202.

Nesta semana, o dólar acumula alta de 2,09% e no mês, de 1,45%. No ano, há baixa de 1,74%.