Economia
Projetos Públicos da Codevasf produziram 3,7 milhões de toneladas de itens agrícolas em 2016
No período, o valor bruto de produção dos projetos alcançou R$ 3,2 bilhões; foram gerados cerca de 289 mil empregos diretos e indiretos
Cerca de 3,7 milhões de toneladas de itens agrícolas, principalmente frutas, foram produzidas nos projetos públicos de irrigação administrados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na bacia hidrográfica do rio São Francisco, em 2016. Juntos, os projetos alcançaram R$ 3,2 bilhões em valor bruto de produção e geraram cerca de 289 mil empregos diretos e indiretos. Os dados, divulgados pela Área de Gestão de Empreendimentos de Irrigação da Companhia, incluem também os projetos do Sistema Itaparica, localizados na Bahia e em Pernambuco.
“A Codevasf ao longo dos seus quarenta e dois anos de existência se notabilizou, principalmente, por sua capacidade em impulsionar a agricultura irrigada no vale do São Francisco e, assim, contribuir para o desenvolvimento econômico do Nordeste”, afirma a presidente da Companhia, Kênia Marcelino.
No exercício de 2016, a Codevasf investiu R$ 129,6 milhões nas ações de modernização/reabilitação da infraestrutura de uso comum dos projetos públicos de irrigação, na reabilitação e administração de projetos interesse social e no atendimento a legislação e condicionantes ambientais.
“Damos continuidade às obras de revitalização, modernização e implantação da infraestrutura dos projetos públicos de irrigação, viabilizando a manutenção e a geração de milhares de empregos diretos e indiretos. Busca-se, ainda, com os investimentos na modernização dos projetos já existentes, a tão almejada emancipação dos empreendimentos em favor dos Distritos de Irrigação”, conclui a presidente da Companhia.
Foram executadas ações para garantir o funcionamento dos projetos públicos de irrigação que consiste na captação e distribuição de 1,1 milhão de m³ de água de irrigação e serviços de manutenção em cerca de 4 mil km de canais e tubulações, 5 mil km de drenos, 3,6 mil km de estradas e 290 estações de bombeamento.
“A Codevasf se sente orgulhosa em contribuir com o desenvolvimento da bacia do São Francisco. Os projetos públicos de irrigação melhoraram e os irrigantes investiram em tecnologia. Hoje não só a quantidade produzida é importante, mas também a qualidade dos produtos, principalmente das frutas, que conquistou o mercado internacional. Com isso, ganha o produtor e o consumidor e mostra um crescimento sustentável que proporciona aumento na geração de emprego e renda, contribuindo para a melhoria dos índices socioeconômicos da região”, avalia o diretor da Área de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, Luís Napoleão Casado Arnaud Neto.
Os projetos públicos de irrigação da Companhia localizam-se nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. A empresa também administra outros dez projetos implantados pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) na década de 1990 para compensar famílias que residiam na área onde se formou o lago da usina hidrelétrica de Luiz Gonzaga (PE) – estes são identificados conjuntamente como Sistema Itaparica.
Oferta de água
Paralelamente a essas ações, a Codevasf instalou sistemas de bombeamento sob flutuantes (equipamentos móveis instalados no próprio leito do rio) para garantir oferta de água nos projetos públicos de irrigação. Mais de R$ 42 milhões já foram investidos desde 2015 pela Companhia na instalação desses sistemas que permitem a captação de água para os projetos de irrigação mesmo com a redução da vazão do rio São Francisco.
Um dos projetos públicos de irrigação beneficiados com a instalação dessas estruturas complementares de captação de água foi o Curaçá, localizado no município de Juazeiro (BA), no Submédio São Francisco. Humberto Pedro do Nascimento é produtor de frutas no perímetro. Em 8,88 hectares, ele produz manga, melancia e coco. “No ano passado, colhemos mais de 100 toneladas, com destaque para manga e melancia”, comemora o irrigante.
O objetivo da implantação emergencial dessas estruturas complementares de captação é assegurar a regularidade da oferta de água para áreas de produção irrigada afetadas pelos baixos níveis do rio São Francisco nos reservatórios de Sobradinho e Itaparica e na região do Baixo São Francisco.
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