O Ibovespa, principal indicador da bolsa, subiu 0,71%, aos 64.308 pontos.

No mês de março, a bolsa brasileira acumula queda de 4,6%. No ano, contudo, avança 6,77%.

As ações da BRF ficaram entre as maiores altas do dia, subindo cerca de 3,5%, após China, Egito e Chile anunciarem no fim de semana a reabertura de seus mercados para a importação de carne brasileira. Já os papéis da JBS caíram mais de 1%, devolvendo a alta registrada pela manhã.

Os papéis da Vale subiram mais de 2% nas preferenciais, após terem caído 4,9% na mínima, que foi marcada por queda dos contratos do minério de ferro na China. Os da Petrobras também avançaram acima de 2%. No pior momento do dia, as ações preferenciais da petroleira caíram 3,4%.

"O mercado abriu acompanhando lá fora, muito pressionado, mas foi melhorando ao longo dia, mesmo sem nenhuma novidade", disse à Reuters o gerente de renda variável da H.Commcor Ari Santos, acrescentando que a melhora se deve a busca de investidores por oportunidades após as quedas vista na maior parte do pregão.

Mais cedo, a bolsa caiu ao repercutir o cenário externo desfavorável a ativos de risco. Na sexta-feira, líderes republicanos do Congresso norte-americano cancelaram a votação de um projeto de lei para revisar o sistema de saúde dos Estados Unidos.

A reação inicial dos mercados foi mais positiva, com investidores vendo a possibilidade de que outras promessas de campanha de Trump, como a reforma fiscal poderiam ter mais facilidade de avançar. No entanto, analistas do banco de investimentos Brown Brothers Harriman disseram estar céticos, segundo a Reuters.

"Primeiramente, em termos práticos, a economia com a abolição de impostos associados ao Affordable Care Act (plano conhecido como Obamacare) seria uma importante fonte para financiar a reforma fiscal", escreveram os analistas, acrescentando que, em termos políticos, a inclusão de um ajuste mais amplo permanece controversa.

Na sexta-feira (24), a bolsa subiu 0,51%, aos em 63.853 pontos.