Neste período, as exportações somam US$ 11,52 bilhões, com média diária de US$ 886 milhões e alta de 22% sobre o mesmo mês do ano passado. Cresceram, na comparação com março de 2016, as exportações de produtos básicos (+34,4%), manufaturados (+11%) e também de produtos semimanufaturados (+9,2%).

Já as importações somaram US$ 7,67 bilhões na parcial de março, com média de US$ 590 milhões por dia útil e alta de 12,3% sobre o mesmo período de 2016. Houve aumento nas importações de bebidas e álcool (+112,6%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+36,5%), combustíveis e lubrificantes (+31,5%), plásticos e obras (+19,0%) e químicos orgânicos e inorgânicos (+14,3%).

No acumulado deste ano, até 19 de março, o governo informou que a balança registrou um superávit de US$ 11,13 bilhões. No mesmo período do ano passado, a balança comercial brasileira também havia registrado superávit, porém menor: US$ 6,66 bilhões.

No acumulado de 2017, as exportações somam US$ 41,9 bilhões, com média diária de US$ 790 milhões e alta de 21,5% sobre o mesmo período do ano passado. Já as importações somaram US$ 30,77 bilhões, ou US$ 580 milhões por dia útil, aumento de 10,6% sobre igual período de 2016.

A expectativa do mercado financeiro para este ano é de pequena alta no superávit comercial na comparação com 2016, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

A previsão dos analistas dos bancos é de superávit de US$ 48,1 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior em 2017. No ano passado, o saldo positivo ficou em US$ 47,7 bilhões e bateu recorde.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços estimou que o superávit comercial deste ano vai ficar ao redor de US$ 47 bilhões - mesmo saldo positivo do ano passado.

Já o Banco Central prevê um superávit da balança comercial de US$ 44 bilhões para este ano, com exportações em US$ 195 bilhões e importações no valor de US$ 151 bilhões.