Economia
Dólar fecha a R$ 3,10 nesta sexta termina a semana em queda
Na semana, moeda recuou 1,36% em relação ao real

A moeda norte-americana terminou o dia em baixa de 0,47%, a R$ 3,1008 na venda.
Na semana, a queda foi de 1,36%.
"Quando caiu abaixo de R$ 3,10 na véspera, o mercado cambial atraiu bastante fluxo de comprador e na abertura ainda havia resquício desse movimento. Mas há argumentos para uma trajetória de baixa à moeda", disse à Reuters o analista de câmbio da corretora Fair, José Roberto Carrera.
Ele se referia à melhora da perspectiva do rating do Brasil pela Moody's, a elevação gradual dos juros nos Estados Unidos pelo banco central do país e a intervenção do BC brasileiro no câmbio com o swap cambial tradicional, além da perspectiva de ingresso de recursos no país.
Na quinta-feira, o governo federal arrecadou R$ 3,7 bilhões de nos leilões de aeroportos em Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis. "Isso leva a crer que elas terão que, em algum momento, internalizar os recursos para pagar o leilão", destacou Carrera à Reuters.
A sinalização de gradualismo na trajetória de aumento de juros pelo Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, também deixava os investidores mais livres para reagirem, por ora, a outros dados, como a elevação da perspectiva do rating do Brasil pela Moody's para estável.
No entanto, as questões política e fiscal permaneciam no foco e continham a queda após o revés do governo no Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucional a incorporação do ICMS na base de cálculo do PIS e do Cofins, impactando nas contas públicas nacionais.
O mercado aguardava ainda o conteúdo da lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhada ao STF com 83 pedidos de abertura de inquérito contra políticos. As preocupações giram em torno do andamento das reformas estruturais no Congresso.
"O contraponto desta tendência (de baixa do dólar) é a demora na votação das reformas estruturais, que pode atrasar o ajuste fiscal. Caso isso aconteça, existem grandes chances de o governo optar pela solução de aumento de impostos para não estourar o déficit deste ano", afirmou a corretora Correparti em relatório a clientes, segundo a Reuters.
O Banco Central realizou nesta sexta-feira mais um leilão de swap cambial tradicional – equivalente à venda futura de dólares. Vendeu a oferta total de até 10 mil contratos, reduzindo a US$ 8,711 bilhões o total que vence em abril e que ainda resta para rolar.
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