O Ibovespa, principal indicador da bolsa, subiu 1,28%, a 66.967 pontos.

É o patamar mais alto desde o dia 20 de março de 2012, quando a bolsa fechou aos 67.762 pontos.

No acumulado de fevereiro, o índice avança 3,55% e, no ano, 11,1%.

As ações da Vale lideraram as altas, com avanço de mais de 9% nas ordinárias e acima de 6% nas preferenciais, em mais uma sessão de fortes ganhos no preço do minério de ferro na China, que subiu para o maior patamar em mais de três anos, com investidores apostando que a demanda por material de construção seguirá aquecida, ainda segundo a Reuters.

Já as ações preferenciais da Petrobras tiveram alta na contramão dos preços do petróleo, que operavam em baixa. Na sexta-feira, a agência de classificação de risco S&P elevou o rating da petrolífera brasileira para "BB-", ante "B+", citando melhora na liquidez e uma estrutura de capital mais equilibrada, enquanto a perspectiva para a companhia foi alterada para "estável", de "negativa".

O cenário externo teve tom favorável, após promessa do presidente norte-americano Donald Trump na semana passada de apresentar um plano de reforma fiscal em breve, animando os investidores e levando Wall Street a renovas máximas históricas.

No cenário interno, o boletim Focus mostrou que economistas passaram a ver a inflação oficial do país em 4,47% este ano, abaixo do centro da meta, enquanto a estimativa para a taxa básica de juros é de 9,5% ao final de 2017.

O noticiário corporativo também ajudava o bom humor, com as ações da JBS subindo após divulgar plano de recompra e o BB Seguridade também no azul depois de apresentar ao mercado seu balanço do quarto trimestre.

A Bovespa fechou em alta de quase 2% nesta sexta-feira (10), retomando o patamar dos 66 mil pontos pela primeira vez em duas semanas, amparada nos fortes ganhos nas ações de empresas ligadas a commodities e com Vale tendo a maior influência positiva.

O Ibovespa subiu 1,79%, a 66.124 pontos.