Segundo o governo, as exportações somaram US$ 2,26 bilhões no início deste mês, com média diária de US$ 754 milhões. Neste períoco, cresceram principalmente as vendas externas de produtos básicos (+10%), de manufaturados (+8,9%) e também de produtos semimanufaturados (+1,3%).

Já no caso das importações, que totalizaram US$ 2,05 bilhões, com média de US$ 684 milhões por dia útil, houve aumento nas compras de combustíveis e lubrificantes (+137,5%), cereais e produtos da indústria de moagem (+32%), equipamentos eletroeletrônicos (+22,6%) e veículos automóveis e partes (+21,4%), entre outros.

No acumulado deste ano, até 5 de fevereiro, a balança comercial registrou superávit comercial de US$ 2,93 bilhões. Com isso, hopuve aumento na comparação com o mesmo período do ano passado - quando o saldo positivo foi de US$ 2,07 bilhões.

No acumulado de 2017, as exportações somam US$ 17,17 bilhões, com média diária de US$ 687 milhões e, com isso, registraram elevação de 15,7% sobre o mesmo período do ano passado.

Já as importações somaram US$ 14,23 bilhões, ou US$ 569 milhões por dia útil - aumento de 11,5% sobre igual período de 2016.

A expectativa do mercado financeiro para este ano é de pequena queda no superávit comercial na comparação com 2016, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

A previsão dos analistas dos bancos é de superávit de US$ 46,5 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior em 2017. No ano passado, o saldo positivo ficou em US$ 47,7 bilhões e bateu recorde.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços estimou que o superávit comercial deste ano vai ficar ao redor de US$ 47 bilhões - mesmo saldo positivo do ano passado.

Já o Banco Central prevê um superávit da balança comercial de US$ 44 bilhões para este ano, com exportações em US$ 195 bilhões e importações no valor de US$ 151 bilhões.