A Petrobras anunciou na última quinta-feira (26) que vai reduzir novamente o preço dos combustíveis nas refinarias, para que fiquem mais alinhados com os preços do mercado internacional.

A equipe do jornal Tribuna Independente percorreu alguns postos de combustíveis de Maceió, e constatou que os valores cobrados variam entre R$ 3,70 a R$ 3,50.

Segundo o responsável por um dos postos de combustíveis, se houver alguma alteração nas bombas, isso só deve acontecer quando as empresas realizarem novas compras nas refinarias, já que muitos estabelecimentos continuam com o estoque antigo.

A assessoria do Sindicato do Comércio Varejista e Derivados do Petróleo no Estado de Alagoas (Sindicombustíveis-AL) informou que mesmo com a redução informada pela Petrobras, a entidade não se pronuncia sobre o reajuste, ressaltando que a decisão do ajuste de preços é exclusivamente dos revendedores.

A redução anunciada faz parte da política de preços anunciada no mês passado pela empresa, para que fiquem alinhados aos preços cobrados no exterior. A gasolina ficará 1,4% mais barata, em média e o óleo diesel 5,1%.

PETROBRAS

Segundo a estatal, a mudança é no preço das refinarias, o que significa que o preço final para o consumidor pode não cair, necessariamente, na mesma proporção. A mudança entrou em vigor à meia-noite da sexta-feira (27).

A metodologia definida pela Petrobras prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês após análise do Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras, formado pelo presidente da estatal, Pedro Parente, o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Ramos, e o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Ivan Monteiro.

O objetivo é fazer com que a Petrobras possa implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos.

Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis.

Se o ajuste anunciado for integralmente repassado ao consumidor, a estatal calcula que a gasolina pode cair 0,4% ou R$ 0,02 por litro e o diesel pode ficar 2,6% ou cerca de R$ 0,8 por litro mais barato.

Os preços serão revistos pelo menos uma vez por mês pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras, formado pelo presidente da estatal, Pedro Parente, o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Ramos, e o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Ivan Monteiro.