Economia
Dólar passa a cair, mesmo com expectativa de alta de juros nos EUA
Na última sessão, moeda norte-americana caiu 0,08%, a R$ 3,1999
O dólar passou a cair no começo da tarde desta quinta-feira (13), após operar em alta boa parte do dia, mesmo com a possibilidade de aumento dos juros dos Estados Unidos em breve e o resultado fraco da balança comercial chinesa, que trouxe maior aversão ao risco no mercado externo, segundo a Reuters.
Às 15h10, o dólar caía 0,3%, vendido a R$ 3,1903.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, alta de 0,3%, a R$ 3,201 Às 9h29, queda de 0,02%, a R$ 3,199 Às 9h50, alta de 0,2%, a R$ 3,2066 Às 10h29, alta de 0,21%, a R$ 3,2068 Às 11h29, alta de 0,38%, a R$ 3,2123 Às 12h29, alta de 0,24%, a R$ 3,2077 Às 13h10, queda de 0,05%, a R$ 3,1983 Às 13h39, queda de 0,01%, a R$ 3,1993 Às 14h40, queda de 0,1%, a R$ 3,1967
"O mercado ainda está se achando depois do feriado de ontem, seguindo o exterior, onde a moeda norte-americana está mais pressionada. Dirigentes do Federal Reserve vão falar. Mesmo que não tenham direito a voto, eles podem reforçar as apostas de alta de alta de juros nos EUA e, por tabela, do dólar", comentou o analista de câmbio da corretora Gradual Investimentos, Marcos Jamelli, à Reuters.
Na quarta-feira , a ata do último encontro do Federal Reserve trouxe que, para vários membros votantes, um aumento da taxa de juros seria justificado "relativamente em breve" se a economia dos Estados Unidos continuar a se fortalecer.
O mercado monitora notícias sobre o rumo dos juros nos EUA porque, com taxas mais altas, o país atrairia recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.
Nesta madrugada, a China apresentou sua balança comercial, que mostrou recuo de 10% das exportações (previsão de queda de 3% do mercado) e de 1,9% nas importações (previsão de alta de 1%).
Nos Estados Unidos, nesta manhã foi divulgado um dado melhor de auxílio-desemprego, o que poderia reforçar a ata da véspera, mas o número mais fraco de importações anulou o outro indicador, segundo avaliação de profissionais no mercado brasileiro.
Apesar do avanço do dólar ante moedas emergentes, como o peso mexicano e lira turca, a moeda não exibe muita força ante o real diante do cenário político doméstico favorável.
"O Brasil está em evidência, a aprovação folgada da PEC do teto dos gastos em primeiro turno deu um ânimo aos investidores, sobretudo depois que leem que o apoio do Temer no Congresso é mais forte do que o do ex-presidente Lula", comentou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado, à Reuters.
"Apesar do viés de alta da moeda dado pelo Fed, pela incerteza com o Brexit, nada impede o mercado testar o Banco Central e derrubar as cotações para saber se ele vai aumentar a oferta de swap", disse Machado.
Intervenção do BC
Nesta manhã, mantendo sua oferta habitual, o Banco Central vendeu em leilão todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de dólares.
Últimos negócios
Na terça-feira (11), último dia de negócios, o dólar caiu 0,08%, a R$ 3,1999. Em outubro, o dólar tem queda acumulada de 1,59% e no ano, de 19,95%.
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