Ciência e Tecnologia
Facebook vai mudar regras para anúncios políticos após polêmica nos EUA

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, fez uma transmissão ao vivo ontem (21) em sua página na rede social para explicar as próximas ações de sua empresa no que se refere a “preservação da integridade de eleições”. Zuckerberg comentou que o Facebook vai entregar ao congresso norte-americano, bem como aos serviços de inteligência do país, mais de 3 mil anúncios de cunho político veiculados durante o período eleitoral de 2016 nos EUA. Todos esses anúncios foram comprados por perfis falsos supostamente ligados ao governo russo.
Além disso, ele se comprometeu a tornar as regras para anúncios do gênero bem mais rigorosas a fim de dificultar a ação de entidades que tentam manipular os resultados de eleições. Zuckerberg admitiu que é impossível impedir todo tipo de atividade fraudulenta na rede social, mas afirmou ser possível dificultar bastante a vida de quem pretende fazer isso.
Em uma publicação em seu blog oficial, o Facebook explicou que a decisão de entregar dados ao congresso foi uma difícil porque a empresa presa sobretudo pelos dados dos usuários da rede social. Contudo, como se tratavam de perfis falsos claramente comprometidos em manipular as eleições dos EUA, a companhia resolveu enviar o material que tinha ao congresso para investigação.
Anteriormente, o Facebook afirmou ter descoberto que perfis falsos ligados à Rússia gastaram mais de US$ 100 mil em propaganda política na rede social durante as eleições. Na semana passada, a companhia explicou que estava trabalhando com investigadores para resolver essa situação.
DesafioEm seu pronunciamento ao vivo pela rede social, Zuckerberg afirmou que o Facebook vai trabalhar para impedir que outras eleições sofram influências externas como foi o caso da norte-americana. “Estamos vivendo em um novo mundo. Governos tentando influenciar eleições é um novo desafio com o qual as comunidades da internet terão que lidar”, disse.
Segundo Zuckerberg, o Facebook está dobrando seu quadro de funcionários para trabalhar a favor da integridade de próximas eleições, como a que deve acontecer me breve na Alemanha. Fora isso, mais 250 pessoas serão contratadas para integrar as equipes de segurança da rede social. O Facebook também está conduzindo sua própria investigação acerca da interferência russa nas eleições.
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