Cidades

Protesto de trabalhadores do Hospital Veredas volta a bloquear a Fernandes Lima

Por Tribuna Hoje com agências 17/11/2025 14h39
Protesto de trabalhadores do Hospital Veredas volta a bloquear a Fernandes Lima
De acordo com a categoria, os atrasos salariais e a falta do complemento do piso nacional da enfermagem continuam afetando o serviço prestado à população - Foto: Cada Minuto

Mais um dia de manifestação dos trabalhadores do Hospital Veredas interrompeu o trânsito no sentido Tabuleiro da Avenida Fernandes Lima, na manhã desta segunda-feira (17). O bloqueio, além de causar congestionamento na região, voltou a destacar problemas enfrentados há meses pelos profissionais da saúde que atuam na unidade.

De acordo com a categoria, os atrasos salariais e a falta do complemento do piso nacional da enfermagem continuam afetando o serviço prestado à população. O presidente do Sateal, Mário Jorge, afirmou que o movimento é resultado de um “acúmulo de dificuldades” e de um cenário que se prolonga há anos.

O passivo informado pelos profissionais inclui salários em atraso referentes aos meses de abril, maio, agosto, setembro e outubro de 2024, além do complemento do piso da enfermagem de julho a novembro do mesmo ano e parte do 13º salário. Representantes internos do hospital afirmam que os débitos são reflexo de desequilíbrios administrativos antigos, situação que estaria sendo enfrentada pela atual gestão no processo de reorganização financeira.

Diante da repercussão, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) declarou que os repasses estaduais vêm sendo realizados regularmente e que a responsabilidade pela quitação dos pagamentos é da administração do hospital. A pasta informou ainda que acompanha o caso de perto e cobra o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta firmado no início do ano — documento que, segundo sindicatos, não vem sendo executado de forma integral pela unidade.

A Sesau reforçou que os recursos destinados ao hospital estão sendo aplicados conforme a legislação e que o Governo do Estado segue aberto ao diálogo para garantir o pagamento dos trabalhadores e a normalização dos serviços prestados à população.