Cidades
Sindipetro denuncia Braskem por demissões e falta de justiça social em Maceió
Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas e Sergipe critica duramente a empresa
O Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL-SE) criticou duramente a Braskem após reunião realizada nesta quarta-feira (12), em meio ao processo de desligamentos iniciado pela empresa.
Segundo o sindicato, a petroquímica teria desrespeitado os trabalhadores ao promover demissões durante a campanha salarial, o que levou à suspensão das assembleias que discutiriam a Convenção Coletiva de Trabalho. Para a entidade, a medida reforça a postura de “descompromisso social” da companhia.
O Sindipetro relaciona a atual política da Braskem ao histórico de mineração de sal-gema que provocou o afundamento do solo e a destruição de cinco bairros em Maceió. Apesar de ter firmado recentemente um acordo de R$ 1,2 bilhão com o Governo de Alagoas, a empresa não estaria garantindo estabilidade aos empregados nem indenizações consideradas justas aos moradores atingidos.
“É inaceitável tratar os trabalhadores como meros números. Isso ratifica a sanha por lucro que a Braskem sempre imprimiu em suas atividades, sem compromisso social e ambiental”, afirmou o dirigente sindical Antônio Freitas.
O sindicato defende estabilidade no emprego e, nos casos em que a permanência não seja possível, indenizações dignas e valorização pelo tempo de serviço. Para Freitas, ao desempregar pais e mães de família, a empresa demonstra que seu compromisso é apenas com o lucro.
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