Cidades
Incêndio destrói loja de peças na Praça do Pirulito
Ação rápida do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas impede tragédia maior; imóvel passará por perícia
Na noite desta terça-feira (29), uma loja de peças localizada na Praça do Pirulito, no centro de Maceió, foi consumida por um incêndio de médias proporções.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), seis viaturas e 18 militares foram acionados para conter as chamas e impedir que o fogo atingisse os imóveis vizinhos.
O estabelecimento apresentava novos focos de incêndio no segundo andar, o que exigiu atenção prolongada da guarnição.
Não houve registro de feridos.
A perícia será acionada para investigar as causas do incêndio, e o proprietário foi orientado a acionar a Defesa Civil de Alagoas para avaliação sobre a estrutura do prédio.
Histórico de ocorrências
Os sinistros na região central de Maceió têm precedentes relevantes:
Em janeiro de 2025, foram registradas 76 ocorrências de incêndio em edificações na capital alagoana — um aumento de 52% em relação ao mesmo mês de 2024. Desses, 18 casos ocorreram na região central.
Em 2015, um incêndio atingiu quatro lojas na Rua Moreira Lima, no centro de Maceió. Na ocasião, o CBMAL apontou falhas estruturais, falta de saída de emergência, ventilação inadequada e armazenagem irregular como fatores críticos.
Há também reclamações antigas sobre a insuficiente manutenção dos hidrantes da região central: em 2015, apenas 44 de 111 equipamentos estimados estavam em condições de uso — cerca de 39%.
Por que este incêndio merece atenção
O fato de o estabelecimento ter foco no segundo andar e de ter exigido atenção prolongada dos bombeiros sugere que a propagação interna ou a estrutura pode ter agravado o incidente. Considerando o histórico da área e os dados de aumento recente de ocorrências, o episódio reforça que o Centro de Maceió enfrenta vulnerabilidades no enfrentamento ao fogo — seja no combate ou na prevenção.
Além disso, o local concentra edificações antigas, comércio intensivo e tráfego elevado, o que exige vigilância, manutenção e cumprimento rigoroso das normas de segurança contra incêndio.
O que está em jogo
Estabelecimentos como lojas de peças já estão sujeitos à norma de segurança contra incêndio e pânico, e devem possuir auto de vistoria e plano de prevenção atualizado. O incêndio de 2015 apontou novidade: muitas lojas estavam sem auto ou com exigências não cumpridas.
A eficácia dos hidrantes e outros sistemas públicos de combate ao fogo têm sido questionados por bombeiros e comerciantes.
A presença de foco em segundo andar indica que o fogo não ficou restrito ao térreo, o que complica evacuação, combate e estrutura de rescaldo.
Próximos passos
O CBMAL informou que acionará a perícia para apuração das causas. O proprietário do imóvel foi orientado a acionar a
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