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Órgãos analisam contribuições do grupo de trabalho e consolidam diretrizes do Plano de Ação Estadual do Papagaio-do-mangue

Por MPAL 27/09/2025 12h47 - Atualizado em 27/09/2025 12h49
Órgãos analisam contribuições do grupo de trabalho e consolidam diretrizes do Plano de Ação Estadual do Papagaio-do-mangue
Papagaio -do -mangue - Foto: Divulgação/MP

As principais diretrizes do Plano de Ação Estadual (PAE) do Papagaio-do-mangue foram revisadas e consolidadas durante reunião entre o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) e o Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA), realizada nessa sexta-feira (26).

Durante o encontro, na sede do IPMA, em Rio Largo, representantes dos três órgãos discutiram, fizeram ajustes e finalizaram a redação do documento, que atribui os compromissos de cada órgão que integra o PAE, bem como as metas e os prazos a serem cumpridos.

“Em outra etapa, esse documento será submetido à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos para chancela e publicação, pelo Governo, no Diário Oficial do Estado, criando-se, assim, mais uma política pública”, explicou o promotor de Justiça Alberto Fonseca.

De acordo com Fernando Pinto, que é presidente do IPMA, o Papagaio-do-mangue tem ocorrência em todo o Brasil e é muito comum na Amazônia, no entanto, em Alagoas, apesar de ainda existir em vida livre, ele está ameaçado de extinção. “Estamos aproveitando o conhecimento e a expertise do que está sendo feito no PAE do Papagaio-chauá para aplicar a esse PAE do Papagaio-do-mangue”, acrescentou Fernando Pinto.

Assessora de Fauna e Flora do IMA, Bárbara Almeida esclareceu que o órgão terá como uma das principais atribuições a fiscalização para que os papagaios que vierem a ser soltos no decorrer das ações do Plano sejam colocados em áreas adequadas, seguras e com um manejo tecnicamente correto.

O PAE busca proteger a espécie, que é cada vez mais rara em vida livre em Alagoas, garantindo que os animais resgatados em operações de combate ao tráfico recebam o manejo adequado e possam ser devolvidos à natureza em condições seguras. Desse modo, eles poderão voltar a cumprir suas funções ecossistêmicas.