Cidades

Defensoria Pública ouve moradores do São Jorge sobre problemas no transporte coletivo

Habitantes do bairro relataram os impactos da redução das linhas de ônibus no bairro e a insegurança

Por Assessoria Defensoria Pública de Alagoas 03/09/2025 00h26
Defensoria Pública ouve moradores do São Jorge sobre problemas no transporte coletivo
Principal queixa da comunidade é a retirada da circulação de ônibus no Conjunto Planalto - Foto: Assessoria Defensoria Pública de Alagoas

Moradores do Sítio São Jorge receberam a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) para uma escuta sobre as dificuldades enfrentadas com o transporte público na região. O encontro aconteceu na noite da segunda-feira (1), na Escola Marcelo Resende e reuniu dezenas de pessoas que relataram os impactos da redução das linhas de ônibus no bairro e a insegurança.

A principal queixa da comunidade é a retirada da circulação de ônibus no Conjunto Planalto, além da precariedade dos veículos que continuam atendendo à população. Na última semana, moradores chegaram a fechar a Avenida Josefa de Melo em protesto, pedindo a retomada do itinerário antigo e melhorias no serviço.

O líder comunitário Josivan Oliveira reforçou as dificuldades enfrentadas pelos moradores, que hoje precisam caminhar longas distâncias até pontos de ônibus em áreas pouco iluminadas.

"A nossa maior reivindicação é que os ônibus voltem a circular até o antigo terminal conhecido como Planalto. Esse trajeto sempre foi feito e atendia melhor à população. Hoje, além da distância, enfrentamos problemas de acessibilidade, veículos com elevadores quebrados e a falta de investimento no transporte", relatou.

Durante a reunião, o coordenador do Núcleo de Proteção Coletiva da Defensoria, defensor público Othoniel Pinheiro Neto, destacou que a instituição está acompanhando a situação.

"O Núcleo de Proteção Coletiva da Defensoria Pública está aqui na comunidade para ouvir os reclames da população em relação à falta de prestação do serviço da linha de ônibus urbano. Nós já enviamos um ofício ao DMTT pedindo esclarecimentos e vamos buscar uma solução administrativa para a problemática. Caso não seja possível, vamos acionar os meios judiciais cabíveis", pontuou.