Cidades

Influenciador Kel Ferreti é solto após condenação por estupro de enfermeira em Cruz das Almas

Decisão permite que sua defesa recorra da sentença em liberdade

Por Tribuna Hoje com agências 06/08/2025 16h16 - Atualizado em 07/08/2025 01h05
Influenciador Kel Ferreti é solto após condenação por estupro de enfermeira em Cruz das Almas
Kel Ferreti - Foto: Redes sociais

O ex-policial militar e influenciador Kel Ferreti, condenado em abril deste ano a 10 anos de reclusão por estupro, foi solto após a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), revogar sua prisão. A decisão permite que sua defesa recorra da sentença em liberdade.

O influenciador digital estava preso desde dezembro de 2024, acusado de ter violentado uma enfermeira de 28 anos, em uma pousada no bairro de Cruz das Almas, parte baixa de Maceió. O ato de violência teria sido cometido por ele em junho daquele ano.

Conforme as informações, a vítima teria conhecido Ferreti em um grupo de apostas online.

A sentença dada a Ferreti pela 4ª Vara Criminal de Maceió, além da prisão também determinou o pagamento de R$ 50 mil por danos psicológicos à vítima. A defesa do influenciador, conduzida pela advogada Amanda Montenegro, afirmou que a soltura foi concedida após a redução da pena durante o julgamento do recurso.

“A liberdade do Kel foi um passo essencial, mas a luta pela absolvição continua. Temos plena convicção de sua inocência. Nos autos, não há provas que sustentem a acusação”, declarou a advogada, alegando fragilidade na narrativa apresentada pela acusação.

De acordo com o Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL), a vítima relatou ter sido agredida fisicamente e sexualmente durante o encontro com o alagoano. Na denúncia, ele teria mordido, agredido e penetrado a vítima de forma violenta, mesmo ela demonstrando dor. E ao final do ato, Ferreti teria oferecido cerveja e perguntado se ela havia gostado do encontro.

A enfermeira registrou um Boletim de Ocorrência contra ele e buscou atendimento médico. As mensagens trocadas entre os dois foram anexadas ao processo.

A investigação apontou dificuldades para obtenção de imagens das câmeras de segurança da pousada onde o crime teria acontecido em junho de 2024.