Cidades

PM de Alagoas investiga policial suspeito de enviar 'nudes' a colega de trabalho

Militar foi preso administrativamente após comando tomar ciência da denúncia

Por Tribuna Hoje 16/07/2025 09h48
PM de Alagoas investiga policial suspeito de enviar 'nudes' a colega de trabalho
Coronel Paulo Amorim, comandante-geral da PM-AL, determinou a instauração imediata de inquérito para apurar conduta do militar suspeito de crime contra colega - Foto: Reprodução


A Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a conduta de um de seus integrantes, suspeito de importunar sexualmente uma colega de farda. O caso, que veio à tona recentemente, gerou a imediata reação do comando da corporação.

Segundo a denúncia, o tenente que integra o 5º Batalhão da Polícia Militar enviou fotos do pênis para uma colega através do WhatsApp. O oficial estaria dentro do quartel no momento do envio, o que agrava a conduta.

Ao tomar conhecimento da denúncia, o comandante-geral da PM-AL, coronel Paulo Amorim, determinou a lavratura de um auto de prisão transgressional, resultando na prisão administrativa do acusado por um período de 72 horas, medida prevista no regulamento disciplinar militar.

A prisão é considerada uma medida disciplinar e começou a ser cumprida ainda na última segunda-feira (14). 

Em nota oficial, a instituição reafirmou seu compromisso com a integridade e o respeito dentro de suas fileiras:

"A Polícia Militar de Alagoas repudia veementemente qualquer desvio de conduta praticado por seus agentes, sobretudo crimes contra a mulher. A corporação acompanhará com rigor o andamento do processo investigativo para que todas as providências legais sejam adotadas."

O nome do policial suspeito e detalhes da ocorrência não foram divulgados, em respeito ao sigilo das investigações e à proteção da vítima.

O caso reforça o debate sobre a importância de protocolos rígidos e respostas rápidas diante de denúncias de assédio e violência dentro das instituições públicas, especialmente nas forças de segurança, onde a conduta ética deve ser inegociável.