Cidades

Maceió faz manifestação em solidariedade ao povo palestino

Por Tribuna Independente 28/10/2023 09h10 - Atualizado em 28/10/2023 17h53
Maceió faz manifestação em solidariedade ao povo palestino
Manifestantes ocuparam calçadão da Rua do Comércio e classificaram ataques israelenses como genocídio - Foto: Adailson Calheiros

Movimentos sociais e coletivos de trabalhadores fizeram um ato em defesa do povo palestino, na tarde de ontem, no calçadão do comércio, no Centro de Maceió. O protesto foi convocado pelo Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino. Para os manifestantes, o que acontece hoje no Oriente Médio é uma covarde e brutal agressão de uma potência fortemente armada contra um povo indefeso.

“O que aconteceu no dia 7 de outubro não é justificativa para o genocídio que está acontecendo, bombardeio de hospitais, da Faixa de Gaza. E também temos a tese de que o que está acontecendo lá, que é uma ocupação, uma colonização, coberta pela mídia. É por puro interesse nas riquezas naturais que tem na Palestina, como petróleo e gás natural”, afirmou Daniela Cabral, que é integrante da Unidade Popular.

Segundo Daniela Cabral, o ato busca denunciar o que Israel faz há décadas contra o povo palestino e pedir o fim da ocupação sionista. “Eles chamam isso de guerra santa, que de santa não tem nada e de guerra não tem nada. Isso é uma invasão e um genocídio. E estamos aqui para fazer com que as pessoas entendam isso, porque as pessoas estão sendo influenciadas por uma mídia que está distorcendo. A gente precisava ir às ruas porque pela mídia parece que é um lado só. Aí a gente está apresentando que existe um outro lado da história, por isso estamos nas ruas”, disse.

O integrante da Centro Islâmico de Maceió, Ali Malih Omari, tem amigos na Palestina e familiares no Líbano. Segundo ele, o Líbano também está sofrendo com a guerra. “Todo o entorno da terra ocupada está sofrendo com essa guerra. Os sionistas têm um projeto ainda maior do que só a Palestina. Eles não querem só a Palestina, eles querem parte da Síria, parte do Egito e parte do Líbano. Nossa intenção é protestar contra a situação que está acontecendo e tentar conscientizar o máximo possível. Não podemos nos calar diante de uma injustiça”, afirmou.