Cidades
Morreu Fátima Menezes, professora e e maestrina do Coretfal

Morreu na noite dessa sexta-feira, 15, a professora do Instituto Federal de Educação de Alagoas (Ifal) e maestrina do Coretfal, Fátima Menezes, de 68 anos. Ela lutava contra um câncer e chegou a ser internada em um hospital de São Paulo.
Fátima Menezes era uma ativista cultural muito respeitada em Alagoas e fora do País. Foi presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC) de Maceió, eleita para o biênio 2015/2017 e, além de presidir o Conselho, foi representante titular do segmento cultural Música.
Ela se constituiu no elo entre o poder público e os diversos segmentos culturais, o CMPC que é uma entidade de assessoramento, controle social e deliberação coletiva, dentro da estrutura do governo municipal.
A Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de Maceió (Semce) lamentou o falecimento da renomada maestra, professora e ex-presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Fátima Menezes.
Seu corpo será transladado para Maceió, onde amigos, familiares e admiradores terão a oportunidade de prestar suas últimas homenagens à grande figura da cultura alagoana.
O secretário Municipal de Cultura e Economia Criativa de Maceió (Semce), dr. Cleber Costa, lamentou o falecimento da maestra. “Maria de Fátima Monteiro de Menezes deixa uma marca indelével na história cultural de Alagoas, sendo uma mulher empoderada, competente e profundamente influente na atividade cultural que adotou. Sua partida deixa uma lacuna inestimável na cena cultural do estado e além. A maestra e professora Fátima Menezes será lembrada não apenas por sua incrível contribuição à música e à cultura, mas também pelo seu compromisso inabalável com o enriquecimento cultural de sua comunidade”, ressaltou.
A trajetória da maestrina de Alagoas
Regente do Coretfal desde a década de 80 – coro criado em 1975 pela maestrina Maria Augusta Monteiro Menezes com o objetivo de difundir a cultura musical no universo das Escolas Técnicas, Fátima Menezes tem toda uma vida ligada à música. À frente do grupo, desenvolveu um trabalho pioneiro em Alagoas, na opção prioritária pela música popular brasileira e pelo folclore nordestino, procurando difundi-los e valorizá-los em toda sua riqueza rítmica e melódica.
Sob sua batuta, o coro formado por 40 componentes se transformou, em 2005, em Ponto de Cultura, de acordo com parâmetros de certificação definidos pelo Ministério da Cultura.
Menezes teve marcado seu reconhecimento ao inaugurar um novo momento no canto coral alagoano, nordestino e brasileiro com a criação de espetáculos que unem música, teatro, dança e outras linguagens artísticas e tecnológicas. Durante as apresentações, inseriu painéis do folclore e da MPB transformando-as em espetáculos lítero-musicais temáticos, a exemplo de “Canto por Todos os Cantos”, “Ecos Brasil 500 anos”, “Retrato Cantado do São Francisco” e “Baião de dois”, este último montado em homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga.
As coreografias adotadas pelo Coretfal são inspiradas nos folguedos alagoanos e nordestinos e o figurino é elaborado com peças do artesanato local, destacando-se o Filé, renda alagoana que se popularizou pelo Brasil e pelo mundo.
Fátima Menezes faz sua passagem para outro plano e deixa marcada sua história da terra alagoana como uma mulher empoderada, competente e marcante na atividade cultural que abraçou.
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