Cidades

Trabalhadores da Casal adiam paralisação

Em assembleia realizada ontem, categoria aposta na continuidade das negociações

Por Tribuna Hoje com assessoria 12/09/2023 10h35
Trabalhadores da Casal adiam paralisação
Trabalhadores da Casal apostam na continuidade das negociações e adiam paralisação - Foto: Assessoria

Em assembleia realizada nessa segunda-feira (11), os trabalhadores e trabalhadora da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) decidiram adiar a paralisação marcada para esta terça-feira (12), em protesto contra a falta de avanço nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A assembleia, realizada de forma online, contou com a participação de mais de 190 pessoas.

O adiamento foi aprovado após a empresa recuar e enviar uma nova proposta, bem como marcar nova rodada de negociação para a próxima sexta-feira, dia 15 de setembro.

Durante a assembleia a categoria rejeitou, mais uma vez, a proposta enviada, oferecendo 2%, a partir de 1º de setembro deste ano, e 2,18 %, a partir de 01 de março de 2024. A proposta foi duramente criticada por não atender minimamente à expectativa dos trabalhadores e trabalhadoras, que resolveram continuar apostando no processo de negociação na reunião marcada para o próximo dia 15 de setembro.

Segundo Dafne Orion, presidenta do Sindicato dos Urbanitários, “a categoria está dando, mais uma vez, uma demonstração de equilíbrio e respeito ao processo de negociação. Ao adiar a paralisação, estamos mostrando que apostamos no diálogo, na certeza de que o governador Paulo Dantas terá a sensibilidade necessária para resolver essa situação”, afirma a presidenta.

A categoria decidiu ainda que, caso não haja avanço na negociação do dia 15, fará uma paralisação na próxima terça-feira (19), quando os trabalhadores prometem ocupar a sede da empresa.

Os trabalhadores e trabalhadoras da Casal estão há mais de cinco meses da aprovação da pauta da categoria, quando a diretoria da empresa estava oferecendo reajuste zero e, ainda, propondo retirada de conquistas, alterando de forma prejudicial o plano de saúde atual.