Cidades
Gasolina segue mais rentável que etanol na capital alagoana
Conforme economista, só é válido para consumidor abastecer com álcool se preço do combustível estiver 30% mais barato

Mesmo com o reajuste no valor do litro da gasolina pela Petrobras, o combustível está mais vantajoso do que o etanol, em Maceió. Segundo o economista Victor Emmanuel, só vale a pena abastecer com álcool, se estiver 30% mais barato do que a gasolina. Isso porque o etanol só possui 70% do poder calorífico da gasolina.
“É bem simples fazer esse tipo de conta, é só multiplicar o preço da gasolina por 0,70. Se o resultado for menor que o preço do etanol, é indicado abastecer com gasolina”, explicou o economista.
De acordo com o último levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio registrado da gasolina comum na capital, entre os dias 13 e 19 de agosto, foi de R$ 5,42 e do etanol R$ 4,36.
Pelo cálculo, considerando os preços médios registrados na última semana pela ANP na capital, a gasolina está mais vantajosa que o etanol. Mas, vale lembrar que, com a oscilação dos valores dos combustíveis nos postos, a opção mais vantajosa pode variar.
Além de fazer o cálculo que avalia o rendimento de cada combustível, outros fatores também podem ser levados em consideração. Cada veículo possui a etiqueta Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), um selo verificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Através desse selo é possível saber com detalhes o rendimento dos modelos flex, com álcool e gasolina, na cidade e na estrada.
Mesmo sem fazer o cálculo, tem motorista que não abre mão de abastecer com gasolina. “Acabei de abastecer gasolina comum por R$ 6,09 no cartão de crédito. Sempre coloco gasolina por causa da qualidade do combustível, que é melhor para o motor. Prefiro, mesmo com o preço mais alto”, disse o militar da reserva Romulo de Souza.
Já a motorista por aplicativo Sara da Silva costuma misturar gasolina e etanol na proporção 50/50. “Eu abasteço sempre metade com gasolina e a outra metade com álcool, independentemente do preço. Acho que quando abasteço somente com gasolina o rendimento do carro fica menor. O álcool consome mais rápido, mas dá mais força. O que nos deixa triste é porque quando baixa é 10 centavos, mas quando aumenta é 80”, afirmou.
O marceneiro José Filho varia entre gasolina e álcool, mas, independentemente do preço, diz não abrir mão de abastecer em postos de ‘confiança’. “O álcool rende menos, mas costumo variar porque a gasolina está muito cara. Antes dos aumentos, já gastava mil reais por mês com combustível. Agora, gasto bem mais. Está muito pesado, independentemente do combustível, mas, infelizmente, não tem como não abastecer”, contou.
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