Cidades
Matéria sobre o Banco Laguna, do Instituto Mandaver, ganha premiação nacional do 6º Prêmio ABMES de Jornalismo

O Instituto Mandaver comemorou a premiação da matéria especial da Tribuna em Brasília sobre seu projeto do banco comunitário e a moeda social Sururote, que foram implementados como parte de seu projeto iniciado em 2018, em colaboração com a Incubadora de Economia Circular da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Após uma pesquisa comunitária, a moeda foi lançada em 2019 para aproveitar as cascas de sururu descartadas após a limpeza dos mariscos a partir da fundação do Banco Laguna.
A descoberta levou à ideia de transformar as cascas em um produto benéfico para marisqueiras e pescadores, fortalecendo a economia local. O professor Leandro Leal, da incubadora, em parceria com o IABS, percebeu a oportunidade de criar um subproduto a partir das cascas, estabelecendo a moeda social como forma de retorno para a comunidade.
O Entreposto do IABS compra as cascas em Sururote (a moeda social) por quilo, que as marisqueiras usam em estabelecimentos locais, impulsionando a economia circular. Posteriormente, os comerciantes convertem a moeda social em dinheiro real no Banco Laguna, e assim a moeda social conecta cascas de sururu, marisqueiras, negócios locais, impulsionando a economia circular e promove a economia circular e o enriquecimento.
A matéria especial da Tribuna em abril, que detalha a jornada e o impacto do banco comunitário e da moeda social, ganhou o prêmio na categoria "Regional - Escrito" do 6º Prêmio ABMES de Jornalismo. A reportagem intitulada "Moeda social criada em parceria com universidade impulsiona economia na periferia", escrita por Lucas França e Thayanne Magalhães, foi reconhecida na cerimônia realizada em Brasília na terça-feira (8).
Como traz no título da matéria, os “Sururotes diminuem a desigualdade (...)” e também vêm levando uma educação financeira e economia circular de forma inédita. De acordo com o Instituto Mandaver, o banco comunitário movimentou o equivalente a ⅓ da economia local do Vergel neste primeiro semestre, cerca de R$ 230.000. Foram mais de mil atendimentos à comunidade, 62t de cascas retiradas do meio ambiente e 38 empreendimentos cadastrados no Vergel.
Esse impacto é reconhecido nacionalmente como o caso da premiação do Instituto XP, que a presidente Lisania Pereira, em março deste ano, subiu ao palco para receber o troféu da 2ª Edição do Prêmio Educação Financeira Transforma.
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