Cidades

Em Maceió, Instituição que cuida de cerca de 90 pacientes que estavam abandonados pede ajuda para se manter

Lar Santo Antônio enfrenta crise financeira desde a morte de seu fundador, na véspera do Natal passado

Por Edmílson Teixeira 22/05/2023 15h36 - Atualizado em 22/05/2023 15h49
Em Maceió, Instituição  que cuida de cerca de 90 pacientes que estavam abandonados pede ajuda para se manter
Entidade funciona há 25 anos em Maceió, mas antes era de Quebrangulo/AL - Foto: cortesia

O Lar funciona como um hospital dos pobres para pacientes abandonados

O Lar funciona como um hospital dos pobres para pacientes abandonados
A direção do Lar Santo Antônio de Pádua, entidade filantrópica que tem se destacado ao longo desses últimos 25 anos em Maceió, mas que antes atuava em Quebrangulo/AL, sobretudo cuidando de idosos que viviam nas ruas e pacientes que são abandonados dos hospitais, atravessa sua pior crise financeira de todos os tempos. Sua estrutura funcional para assegurar hoje 86 pacientes, começou a desmoronar desde o último dia 24 de dezembro, quando seu fundador e mantenedor Frei José, veio a falecer aos 72 anos de vida.

Veja os dados bancários abaixo e faça a sua ajuda

Diz Carminha, filha adotiva do Frei José, ela que ficou gerenciando os trabalhos da instituição, que o Lar Santo Antônio vem passando por dificuldades; o número de pessoas que colabora com a entidade no âmbito financeiro diminuiu drasticamente, e que o resultado é atraso dos pagamentos mensais e grana para compra de medicamentos e até abastecimento. “O valor total dos pagamentos é em torno 48 mil a 52 mil reais, isso para medicação, funcionários, materiais de curativos, materiais de limpeza, fraldas, suplementos, gás, energia, combustível e luz” relata preocupada com os atrasos salariais dos funcionários da casa.

Contato da Carminha (82) 98190-8999 - whatsapp


“Hoje a instituição tem poucas pessoas recebendo benefícios, o que dificulta mais ainda nos pagamento. Nosso Lar Santo Antônio está precisando de reformas urgentes e algumas melhorias, principalmente visando garantir uma boa estrutura na sua parte física” diz Carminha, dando conta de que o poder público não chega junto. “Chegou um dia desses por aqui, um pessoal da Prefeitura de Maceió, pegando alguns dados para fazer uma parceria, porém a gente está correndo para regularizar a situação do CNPJ da empresa e alguns dados precisos exigidos” salientou Carminha, esperançosa de não deixar de lado o legado deixado pelo seu pai religioso, Frei José.